Parque Paulo César Vinha vai ter lojas e restaurante
Novo projeto do local também conta com estacionamento para ônibus, bicicletário e lanchonete. Obra deve começar neste ano
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Em comemoração aos 33 anos de existência, o Parque Estadual Paulo César Vinha, em Guarapari, vai ganhar um centro de visitantes, estacionamento, bicicletários, restaurante, lanchonete, lojas, viveiro para mudas nativas e até estrutura para recebimento de animais silvestres.
A assinatura para a elaboração e execução do projeto foi assinada nesta segunda, também em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. O investimento nas obras da nova sede será de cerca de R$ 5,9 milhões e é parte da compensação ambiental da atividade de perfuração marítima na área geográfica da Bacia de Campos, pela Petrobras.
“Quase R$ 6 milhões vão para melhorar a infraestrutura de quem trabalha aqui, mas especialmente a infraestrutura de quem vem visitar o parque. É um incentivo para que o local seja mais conhecido, receba mais visitantes, promova o turismo ecológico, o turismo de proteção ambiental e a preservação do ambiente”, destacou o governador Renato Casagrande.
O parque é administrado pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e recebe aproximadamente dois mil visitantes por mês.
O diretor-presidente do órgão, Alaimar Fiuza, acredita que a construção será um grande avanço.
“Teremos uma nova estrutura que nos permitirá explorar melhor turisticamente o parque, valorizando ainda mais as belezas naturais. Teremos espaço para exposições permanentes e temporárias e auditório para trabalharmos a educação ambiental. Queremos transformar o Paulo César Vinha em uma referência de modelo sustentável”.
O Paulo César Vinha é um dos últimos remanescentes de restinga em boa conservação do Estado, com área de cerca de 1,5 mil hectare (15 mil metros quadrados).
As obras, que devem começar ainda neste ano, terão intervenções mínimas, ocupando só espaços vazios. A construção deve durar cerca de 550 dias.
Crescimento

Amigo de Paulo César Vinha, o ex-deputado estadual Cláudio Vereza lembra com carinho do biólogo, professor e ambientalista que deu nome ao parque.
Paulo César estava no local tirando fotos quando foi morto. Extrativistas ilegais acharam que ele tirava fotos da extração e o assassinaram a tiros em 1993. “Encontrei com ele três dias antes da morte. Paulo deve estar feliz ao ver, hoje, o parque crescendo”.
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