Paralisação dos coletores deixa três cidades com lixo acumulado nas ruas
A quantidade de lixo acumulado nas calçadas e lixeiras chamou a atenção dos moradores de Vitória, Serra e Cachoeiro de Itapemirim na manhã desta terça-feira (22). A coleta está suspensa desde segunda-feira (21), por conta de uma paralisação dos trabalhadores da limpeza urbana.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza Pública e Serviços Similares no Estado do Espírito Santo (Sindilimpe-ES) informou as reivindicações da categoria nos três municípios.
Vitória e Serra
- Café da manhã no valor de R$ 7 p\dia no ticket
- Pagamento do ticket-alimentação em caso de afastamento pelo INSS;
- Plano de saúde integral com cirurgia e internação;
- Ticket para funcionários do administrativo da empresa EMEC no valor pago a profissionais da Limpeza Pública
- Adicional de Periculosidade para jardineiros e operadores de roçadeira, além de profissionais que atuam na capina e poda de árvores.
- Ticket para funcionários do administrativo da empresa EMEC no valor pago a profissionais da Limpeza Pública;
- Adicional de Periculosidade para jardineiros e operadores de roçadeira, além de profissionais que atuam na capina e poda de árvores.
Cachoeiro de Itapemirim
- Equiparação salarial com a Grande Vitória;
- Café da manhã no valor de R$ 7 p\dia no ticket
- Pagamento do ticket-alimentação em caso de afastamento pelo INSS;
- Adicional de Periculosidade para jardineiros e operadores de roçadeira, além de profissionais que atuam na capina e poda de árvores.
O outro lado
Em nota, o Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana do Espírito Santo (Selures) disse que o movimento paredista é ilegal e que está tomando todas as medidas necessárias.
"O Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana do Espírito Santo (Selures) informa que foi surpreendido pelo movimento paredista ilegal realizado nesta segunda-feira (21) e esclarece à população capixaba que, no último mês de janeiro, fechou Acordo em Convenção Coletiva de Trabalho, estando a mesma registrada no Ministério Público do Trabalho, em que os trabalhadores representados pelo Sindilimpe aceitaram reajuste de 10,16%.
Entre as cláusulas aceitas está o fornecimento de lanche por meio das empresas, composto de um pão com manteiga, uma fruta e um suco. Sendo somente na impossibilidade do fornecimento do mesmo, e de escolha das empresas de limpeza urbana, a substituição por um valor correspondente em dinheiro.
As empresas representadas por esse Sindicato acreditam que a saúde dos trabalhadores é uma prioridade, não podendo o mesmo ficar sem o lanche antes do turno de trabalho, pelo esforço da função. O fornecimento do lanche era, inclusive, um pleito dos próprios profissionais há anos.
O Selures repudia o uso, pelo sindicato trabalhista, de subterfúgios ilegítimos e que desconsideram o bem-estar de sua própria categoria. Registra, ainda, que está tomando todas as medidas necessárias para fazer cessar esse ato de descumprimento da CCT e da lei".
Em nota, a Prefeitura da Serra informou que não há qualquer pendência entre a administração municipal e a empresa contratada para a coleta de lixo.
"A Secretaria de Serviços da Serra informa que a manifestação é uma questão que envolve as empresas do segmento da limpeza pública e o sindicato da categoria, e que as medidas necessárias para o mais breve restabelecimento da normalidade dos serviços de limpeza pública estão em andamento por meio do departamento jurídico das empresas contratadas pelo município, bem como pela Prefeitura da Serra. A prefeitura ressalta que não há qualquer pendência entre a administração municipal e a empresa contratada para a coleta de lixo".
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