Paixões que surgem no Transcol
Passageiros e funcionários de empresas de ônibus contam suas histórias de amor que tiveram início nos coletivos
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Além de serem um meio de transporte, os ônibus do Transcol também são pano de fundo para histórias de amor na Grande Vitória.
Há pessoas que se apaixonaram ao longo das viagens e também aquelas que descobriram a alma gêmea por trabalharem no Sistema Transcol, compartilhando uma rotina em comum nos ônibus, garagens das empresas ou nos terminais.
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Um romance que deu certo é o do motorista de ônibus Marcos Vinicius Coswosk, de 32 anos, que conheceu sua amada, a fiscal de terminal Fablícia Gomes, 35, enquanto trabalhavam na Viação Praia Sol, onde até hoje prestam serviços. Na época, eles eram cobradores no mesmo terminal de integração.
A dupla, que está junta há sete anos e casada há três, segue apaixonada. “Ficamos amigos, fomos nos conhecendo melhor e nos apaixonamos. Depois de um ano de amizade a gente começou a namorar. E essa foi a melhor escolha que pude fazer na vida”, disse Marcos.
Para Fablícia, a rotina no Sistema Transcol fortaleceu o relacionamento deles porque, com uma profissão parecida, ambos acabam conhecendo as dificuldades do outro no trabalho. “Isso nos permite ter mais respeito um pelo outro. Acho incrível o quanto esse sistema nos aproximou”, disse.
Juntos há cinco anos, a jornalista Pollyana Cuel, 25 anos, e o publicitário Rafael Roschel, 24, são um outro exemplo de paixão que deu certo. Os dois, que faziam faculdade juntos, sempre utilizavam o mesmo ônibus na volta para casa.
“Ele podia pegar outros ônibus, mas foi pegando comigo propositalmente. Aquele era o momento que a gente tinha para conversar mais. Foi um meio que ele achou para se aproximar mais de mim e nos apaixonamos”, contou Pollyana. Rafael embarcava em uma linha que o deixava a um quilômetro de sua casa só para ficar junto da amada.
Elias Baltazar, diretor-executivo do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus), comentou que é um orgulho ver famílias sendo construídas por meio do Transcol.
“Isso mostra como o transporte coletivo faz parte da rotina da população de várias formas. Ele é essencial para as pessoas seguirem para o trabalho, para os estudos, nos compromissos do dia a dia, além de proporcionar encontros, amizades. O ônibus tem um papel social muito importante”.
Amor à primeira vista
Heliene Martins, cobradora de ônibus de 43 anos, e Daniel Scárdua, 36, motorista de ônibus, se apaixonaram à primeira vista. A dupla se viu pela primeira vez quando
Heliene embarcou na linha 508, como passageira, no ano passado.
Naquela época, por coincidência, ela também trabalhava no Sistema Transcol. Após se conhecerem, mantiveram o contato pelas redes sociais.
“Ela me adicionou no Facebook e começamos a conversar. Fomos nos conhecendo melhor e passamos a namorar”, disse Daniel. Os dois, que trabalham na Serramar, se casaram há três meses em uma cerimônia judaica, que é a religião do motorista.
Romance no ponto de ônibus
Juntos desde 2006, os técnicos em Química Christiano Ribeiro Oliveira, de 35 anos, e Bianca Simonelli Bermudes, 33 anos, tiveram o início da história de amor em um ponto de ônibus.
“Eu me lembro de ter perguntado para ela se o ônibus da minha linha tinha passado, que era o 839, e ela falou que não tinha passado ainda e que também estava aguardando por ele. Nisso, eu acabei sentando no banco da frente e ela também. Puxamos papo, trocamos número de telefone e virou o que virou”, contou Christiano.
Os dois se casaram 10 anos após se conhecerem e o amor segue firme até hoje.
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