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Cidades

País corre risco de ter epidemia de dengue

Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica faz essa avaliação com base no aumento de casos da doença registrado este ano


Imagem ilustrativa da imagem País corre risco de ter epidemia de dengue
Aedes aegypti, transmissor da dengue: em menos de um mês, Estado registrou mais de 3 mil casos da doença |  Foto: Divulgação

O número de casos de dengue notificados no Brasil, nas duas primeiras semanas de janeiro, mais que dobrou em relação ao mesmo período do ano passado: foram 55.859 casos prováveis de dengue este ano, contra 26.801 em 2023. Os dados foram fornecidos pelo Ministério da Saúde à reportagem de A Tribuna.

No Estado, segundo Boletim Epidemiológico, já são 3.152 casos notificados da doença este ano. O aumento de casos e de exames realizados para diagnóstico da dengue, na avaliação da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), coloca o País em risco de ter uma epidemia da doença neste ano.

Apesar do número alto de casos, especialistas afirmam que o País não enfrenta, ainda, uma epidemia.

“Estamos temendo uma epidemia de dengue, como já aconteceu anteriormente, em razão da época de calor e chuvas em grande parte do País, bem como pelo acúmulo de água em reservatórios, que acabam possibilitando a multiplicação dos mosquitos transmissores”, afirmou o presidente do Conselho de Administração da Abramed, Wilson Shcolnik.

Dados preliminares fornecidos pelas associadas à Abramed revelam um aumento de mais de 77% no número de exames de dengue realizados na rede privada em um período de quatro semanas, compreendido entre 16 de dezembro de 2023 e 13 de janeiro de 2024.

Na semana de 16 a 22 de dezembro de 2023, foram realizados 8.606 exames de dengue, sendo 18% positivos, enquanto de 7 a 13 de janeiro de 2024 foram 15.246 exames, com 22% positivos.

A médica de Família e Comunidade, mestre e doutoranda em Doenças Infecciosas pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Taynah Repsold observa que o Espírito Santo é um dos locais citados pelo ministério com risco de cenário epidêmico. Em todo o ano passado foram notificados 191.131 casos de dengue no Estado.

“A dengue é uma doença periódica e cíclica, com surtos que acontecem a cada três a cinco anos. Tradicionalmente, com o início do período das chuvas e das altas temperaturas, o número de casos de dengue, chikungunya e zika tende a aumentar”.

Vacina da dengue para quem tem de 10 a 14 anos

O Ministério da Saúde definiu que o público-alvo a receber as vacinas da dengue, neste ano, será formado por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

A faixa etária é a que concentra o maior número de hospitalização por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O ministério, segundo a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), anteriormente estudava priorizar a vacinação na faixa etária entre 6 e 16 anos, recomendação dada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Diante da capacidade limitada de fabricação de doses da vacina, cerca de 3,2 milhões de pessoas devem ser vacinadas em 2024. A vacinação deve começar em fevereiro.

No último sábado, o País recebeu a primeira remessa com cerca de 750 mil doses da vacina que será disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O Ministério da Saúde incorporou a vacina, chamada Qdenga, em dezembro de 2023. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses.

Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações - Regional Espírito Santo, Ana Paula Burian explica que quem já teve dengue poderá tomar a vacina, mas terá de esperar seis meses do quadro infeccioso.

“O ministério está fazendo um levantamento para achar o público mais assertivo da lista dos municípios com mais alta incidência de dengue e será nesses municípios que a vacinação irá começar. Não serão todas as crianças de 10 a 14 anos que irão tomar a vacina”.

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