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Cidades

Pais acusam negligência: “Vi minha filha nascendo e me entregaram ela morta”

Para os pais, a morte de Rebeca foi causada por negligência da equipe médica que atendeu a família em hospital de Guarapari


Após enterrarem a filha recém-nascida na manhã desta quinta-feira (30), em Guarapari, os pais de Rebeca agora criam forças para buscar por justiça. 

No quartinho preparado para a chegada da primeira filha do pizzaiolo Claudir Alves Ferreira, de 40 anos, e da auxiliar de veterinária Roberta Rodrigues Rocha, 38, restou somente muita tristeza.  

    

Imagem ilustrativa da imagem Pais acusam negligência: “Vi minha filha nascendo e me entregaram ela morta”
Claudir Alves Ferreira olha o enxoval que foi preparado por ele e pela mulher, Roberta Rocha, para a filha, Rebeca |  Foto: Roberta Bourguignon

A menina, que estava prevista para nascer até a 41º semana de gestação, completada na última segunda-feira (27), foi entregue morta nos braços dos pais minutos depois do parto, que aconteceu no Hospital Materno Infantil Francisco de Assis (HIFA) Guarapari.  

Para os pais, a morte foi causada por negligência da equipe médica que atendia a família.

  “Desde o momento em que chegamos no hospital, a Roberta não teve contrações, não teve dilatações e a bebê não estava encaixada para um parto normal. Mesmo assim, a equipe que nos atendia decidiu tentar o parto normal, mas nada evoluiu, esperaram demais”, disse o pai do bebê.

“Queremos que seja reparado esse momento difícil, essa negligência que aconteceu. Estamos sofrendo muito com tudo isso. Seria nossa primeira filha, e preparamos tudo com muito amor e carinho para recebê-la depois desses longos meses de espera. Vi minha filha nascendo e me entregaram ela morta”, lamentou. 

 No laudo entregue pelo hospital, consta que a menina já nasceu morta, mas a  família não concorda com a descrição, já que a mãe e o pai viram a pequena nascer com vida, e só depois ela evoluiu a óbito. 

 “Eles não podem dizer que ela nasceu morta. Eles escreveram no laudo que ela é um ‘natimorto’, quando um feto morre no útero da mãe ou o bebê morre durante o parto, mas ela não nasceu morta. Nem fomos autorizados a fazer certidão de nascimento. Mas nós vimos ela viva”, desabafou Claudir.

Exames em dia

“Foram nove meses dentro da barriga da mãe. Todos os exames foram feitos. Com 40 semanas estivemos no hospital e o médico nos disse que poderíamos esperar até a 41ª semana. 

Chegamos pouco antes das 11h de segunda-feira. Nos primeiros atendimentos eles a levaram para o quarto, fizeram alguns exames e constataram que o neném estava bem de saúde, assim como a mãe, e pediram que aguardássemos. 

 

Imagem ilustrativa da imagem Pais acusam negligência: “Vi minha filha nascendo e me entregaram ela morta”
Roberta à espera de Rebeca |  Foto: Acervo Pessoal

Às 15h, decidiram dar um  remédio para induzir o parto normal. Às 18h, a equipe avaliou e viu que não houve dilatação e não tinha estourado a bolsa. Às 20h, olharam novamente e viram os batimentos cardíacos  normais. 

Às 21h, deram um segundo comprimido para induzir o parto. Depois disso, o bebê começou a mexer muito. Só depois de 22h30 foram para a cesariana. A médica tirou o bebê  e ainda me disse que ‘foi por Deus que ela saiu viva’. Uns 40 minutos depois, ela disse que tinha que me dar uma notícia triste”.

Claudir Alves Ferreira, 40 anos, pai de Rebeca

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