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Cidades

Padeiros vão ter diploma de nível superior no Estado


Imagem ilustrativa da imagem Padeiros vão ter diploma de nível superior no Estado
O padeiro Djonathan Santos Freitas atua na área há seis anos e agora está expandindo os conhecimentos na primeira turma do curso superior de Panificação. |  Foto: Antonio Moreira/AT

Acompanhando a transformação das padarias, que deixaram de vender somente o pão de cada dia e hoje ofertam experiências gastronômicas diversas, empresas e entidades do setor se uniram para ofertar no Espírito Santo o primeiro curso superior em panificação do País.

Além de ensinar os métodos de produção de pães, bolos, doces, tortas e salgados, as aulas estimulam a prática empreendedora, de desenvolvimento profissional e de gestão de negócios.

A iniciativa foi da Associação da Indústria de Panificação e Confeitaria do Espírito Santo (Aipães), em conjunto com o Sindipães, que identificaram uma necessidade de mão de obra mais especializada no setor.

“A ideia é valorizar o profissional da panificação para se tornar um chef de padaria, assim como quando surgiram os cursos de gastronomia que formaram os chefs de cozinha”, disse o presidente da Aipães, Manoel Almeida Junior.

Segundo Manoel, a demanda do setor é grande por profissionais capacitados por gerir a produção e demais processos.

“Não é simplesmente fazer pão. Hoje, a padaria precisa ser gerida por um profissional que consegue ler indicadores, entender sobre as perdas de produção, calendário e montagem de cardápio”, acrescentou Manoel.
curso

O curso é ofertado pela Universidade Vila Velha (UVV), e tem formato semipresencial, com duração de dois anos. Noções de empreendedorismo e até de marketing também estão presentes na grade curricular.

Segundo o coordenador do curso de panificação da UVV, Alessandro Eller, um dos objetivos da formação é preparar os profissionais para as mudanças enfrentadas pelo setor e também para despertar o empreendedorismo e noções estratégicas de negócios.

Ele salientou que a faixa salarial para o cargo de chef padeiro pode variar entre R$ 4.500 e R$ 8.000, dependendo da empresa.

“Hoje as padarias oferecem opções de alimentação durante todo o dia. Não é só mais o pão. O curso veio da necessidade de se ter gestores, envolvendo toda a gestão de produção da panificação e outras opções culinárias” explicou o coordenador.
 

Pão vitaminado e produtos mais saudáveis são aposta

A saúde dos clientes se tornou foco da indústria panificadora para os próximos anos. Produtos saudáveis, fermentação natural e até pães vitaminados são as novas apostas do setor para conquistar a clientela.

O presidente da Associação da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado (Aipães), Manoel Almeida Júnior, explica que o foco é em trazer produtos menos industrializados e mais saudáveis para o público.

“Hoje a gente vive muito na industrialização, produtos ultraprocessados. Então as padarias estão mudando essa linha, com produtos saudáveis, na gama do fitness e o processo artesanal da fermentação natural”, afirmou.

E continuou: “A gente está trazendo o passado para formar o futuro da panificação. Ou seja, estamos trazendo aquilo que as padarias faziam antigamente, que são massas com fermentação natural, para quem deseja fugir daqueles produtos ultraprocessados. O processo artesanal está voltando a ser valorizado e resgatado”.

Ele destaca a produção dos chamados “pães vitaminados”. São produtos que, além de contarem com a fermentação natural, recebem um acréscimo de vitamina D.

“Temos uma parceria com uma empresa que nos entrega a massa magra já vitaminada na dosagem certa, para não dar qualquer tipo de problema de saúde no consumidor. Resolvemos trazer esse produto porque já há pesquisas mostrando que a população em geral está com deficiência dessa vitamina. É uma forma de ajudar a deixar a população mais saudável”, ressaltou.

Almeida explicou que o carro chefe da nova linha é o pão francês, mas que também estão disponíveis versões 'vitaminadas' de outros produtos, incluindo o pão doce e o pão de fôrma.

 

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