Pacientes mostram “antes e depois” após cirurgias e procedimentos estéticos
Eles buscaram ajuda da lipo, do implante de silicone e da cirurgia bariátrica, por exemplo, para promover suas transformações
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Quem era você antes de realizar um sonho, visando elevar sua autoestima? Ou antes de conseguir fazer algo necessário para melhorar a sua saúde e qualidade de vida? E como está agora?
A reportagem de A Tribuna reuniu pacientes para mostrar o “antes e depois” de cirurgias plásticas e procedimentos estéticos. Eles contaram os motivos que influenciaram suas decisões e como estão após os resultados.
Eles fizeram abdominoplastia, lipoaspiração, implante de silicone, bariátrica, preenchimento com ácido hialurônico, uso de botox, fios de sustentação, estimulação de colágeno, entre outros.
Segundo o cirurgião plástico Filipe Canal Moura, as cirurgias mais buscadas por seus pacientes são mama, lipo, nariz e implante de cabelo. “Saúde não é estar sem nenhuma doença somente. É estar bem fisicamente e emocionalmente”, destaca o médico.
A dermatologista Karina Mazzini ressalta que, anteriormente, utilizava-se muito botox e preenchimentos. “Hoje se faz menos preenchimento. São procedimentos cada vez mais naturais”.
A médica Renata Melo destaca a tecnologia de plasma, que faz um lifting não cirúrgico das pálpebras, também chamada de blefaroplastia sem cortes.
“É a retirada do excesso de pele das pálpebras, sem cortes ou pontos, com rápida recuperação”, observa.
O cirurgião plástico Humberto Pinto chama a atenção para os casos de obesidade. “Ainda há a pandemia de obesidade, uma doença que leva à procura por bariátrica, que demanda a cirurgia para corrigir o excesso de pele”. Ele ainda destaca que as cirurgias variam de acordo com a faixa etária.
Já o cirurgião plástico José Armando Faria Júnior, secretário regional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, destaca que o gosto é pessoal e os resultados são individuais. Além disso, comparar resultados é criar expectativas muitas vezes irreais, gerando cobranças para os próprios cirurgiões.
“As pessoas são diferentes e o que combina com uma pode não ficar bom em outra. Nem todas as mulheres podem ter a boca da atriz Angelina Jolie”, afirma.
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TRANSFORMAÇÃO
Bariátrica para eliminar 53 quilos
Há quatro anos, pesando 123 quilos, a microempresária Roberta Borsoi, 42 anos, passou por uma cirurgia bariátrica. Inicialmente, ela perdeu 53 quilos, chegando aos 70. Hoje, ela está com 76 kg.
Roberta também fez abdominoplastia, colocou fios de sustentação de polidioxanona (PDO) para estimular colágeno, lipo de papada, entre outros. “Eu me sinto ótima. Tem que saber que bariátrica não é milagre e precisa reeducar a alimentação”.
Devido à grande perda de peso, ela conta que ainda precisa fazer alguns “reparos”, considerados normais para as pessoas que passam por bariátrica.
“A minha meta é chegar aos 70 kg novamente, para fazer a reparação. Vou fazer lifting de braços e de coxas para retirar o excesso de pele pela perda de peso. Também vou trocar minha prótese de silicone, colocada em 2013”, ressalta.
Mais confiante
A digital influencer Ranielle Cristynna Carvalho, 36 anos, passou por três cirurgias: abdominoplastia, lipoaspiração e implante de prótese de silicone nos seios, no dia 19 do mês passado. “Estou superbem. Estou me sentindo mais confiante, lá 'nas nuvens'”, diz.
“Foi a melhor coisa que eu fiz”
O economista Danilo Leonel, 47, fez a cirurgia bariátrica há 11 anos. Ele conta que é acompanhado por nutrólogo e nutricionista e aprendeu a ter hábitos saudáveis.
“Foi a melhor coisa que eu fiz. Tinha ansiedade e alguns problemas de saúde. Hoje tenho muito mais disposição, mudei meus hábitos alimentares, pois a bariátrica não é mágica”, lembra o economista. Ele conta que atualmente come pequenas porções e faz suplementação alimentar.
OPINIÕES
"As pessoas são diferentes e o que combina com uma pode não ficar bom em outra”, José Armando Jr., cirurgião plástico.
"Trabalho muito com tecnologia para estimular colágeno na profundidade da derme”, Karina Mazzini, dermatologista.
"Saúde não é estar sem nenhuma doença somente. É estar bem fisicamente e emocionalmente”, Filipe Canal Moura, cirurgião plástico.
"A medicina regenerativa está com tudo também e será um divisor de águas para a medicina do futuro”, Renata Melo, médica.
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