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Cidades

Miniaturas de pontos turísticos de Cariacica no quintal de casa

Apaixonado pelo município, artista plástico construiu réplicas em miniatura de alguns locais famosos da cidade


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Imagem ilustrativa da imagem Miniaturas de pontos turísticos de Cariacica no quintal de casa
Alvimar Leonardo explica que, assim como a cidade, a sua maquete está em constante evolução e novas expansões vão sendo construídas com o tempo |  Foto: Leone Iglesias/AT

Ao longo da vida, o artista plástico Alvimar Miranda Leonardo, de 48 anos, construiu uma mini Cariacica, com seus pontos turísticos, no quintal de sua casa em Rio Marinho. A maquete, com cerca de 7 metros de extensão, reúne duas de suas paixões: o município e a arte. E cada prédio, ele conta, tem um motivo para estar ali.

“Sou nascido e criado em Cariacica. Tinha um período que diziam que nosso município era só para dormir. Eu vi isso mudar, Cariacica evoluir. Essa explosão de crescimento foi de onde surgiu minha paixão. Aí eu resolvi retratar um pedacinho”, conta.

Construída com areia e cimento, a maquete é inspirada na Avenida Expedito Garcia. Ela tem banco, supermercado, biblioteca, ruas, brechó e, logo, logo vai contar até com o novo viaduto da Dona Rosa, adianta o artista.

“Já estou terminando e tenho planos de fazer a Orla de Cariacica também. Eu sou muito observador. Fico olhando as fachadas dos locais, observando cada detalhe e assim fui construindo minha maquete”.

Os prédios construídos são locais que representam algo para o artista. O mini-hospital, por exemplo, era onde se consultava. A delegacia lar de uma profissão que admira: os policiais.

“Comecei a pensar em reproduzir a Expedido Garcia com 17 anos. Mas nessa época eu ia construindo casinhas com barro. A chuva era um bicho papão. Trabalhando com meu pai em obra, eu tive a ideia de usar cimento. Tem um prédio, o mais alto, que tem 20 anos”.

Como acontece em uma cidade real, explica Alvimar, sua maquete está em constante evolução. Além dos novos componentes, também é preciso fazer a manutenção.

“É como se fosse uma cidade. Faço sempre uma reformazinha. Tem que pintar o asfalto, refazer as faixas de trânsito. Eu costumo dizer que, nela, sou tudo: de gari a prefeito”, brinca.

Pesquisar é uma das partes mais importantes para a criação das obras, explica. Obras, no plural, por que além da maquete também já reproduziu o Convento da Penha e os brasões de Cariacica e do Estado.

Isso, sem contar, os que já vendeu, como uma escultura do Frade e a Freira.

ENTREVISTA

“Aos 12 anos eu já brincava que era artista. Meu pai era escultor” - Alvimar Leonardo

- A Tribuna: Como você começou a se interessar por artes plásticas?

Alvimar Leonardo: Eu sempre gostei de arte. Musical, teatro, novela. Sempre amei desde quando era mais novo. Aos 12 anos, brincava que era artista, fazia um circo e chamava as outras crianças para assistir. E eu tinha um exemplo em casa, meu pai era escultor de madeira. Me inspirei nele e aprendi algumas técnicas o observando.

- E quando você começou a esculpir?

Quando eu tinha 17 anos. Meu pai também era pedreiro e me levava para trabalhar com ele. Observando os arquitetos, veio a paixão por arquitetura. Comecei fazendo casinhas de barro. Foi passando o tempo e fui me aprimorando, comecei a usar cimento.

Uma de suas obras é um brasão do Estado. Como surgiu a inspiração?

Trabalhei por 15 anos como jardineiro na Casa do Governador. Um dia, entrei no gabinete dele para ajudar uma faxineira a por uma mesa no espaço. Ali havia um brasão do estado feito em pedrinhas. Achei tão lindo que pensei “vou fazer um igual”.

- Demorou muito para terminá-lo?

Levei quatro dias, trabalhando de 7h às 17h. Mas amei fazer. Todo artista tem disso, tem dia que a inspiração bate e aí, no fim, olho a obra e não acredito que fui eu mesmo que fiz.

- Você ainda está trabalhando como jardineiro?

Eu saí em julho do ano passado. Aí falei que ia me dedicar mais à minha arte. Agora estou fazendo um curso de artes plásticas. Já vendi algumas obras, inclusive para a primeira-dama do Estado.

- Dedica todo o seu tempo?

Voltei a estudar, que é uma coisa muito importante. Tinha parado os estudos na sexta série do ensino fundamental. Agora já estou terminando e passando pro médio.

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