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Cidades

“Minha vida é um milagre”, diz aposentada na fila do transplante

Angélica Quirino Dias está há mais de 1 ano aguardando um coração. Atualmente, ela toma nove medicações diárias


Imagem ilustrativa da imagem “Minha vida é um milagre”, diz aposentada na fila do transplante
Angélica Dias tem menos de 3% das atividades do coração funcionando |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

“Minha vida é um milagre e espero por outro milagre, o transplante de coração”. A afirmação é da aposentada Angélica Quirino Dias, 50 anos. Ela conta que está há mais de um ano no cadastro do transplante, toma nove medicações diariamente, sendo duas de alto custo, e já foi internada duas vezes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) este ano.

São dois hospitais habilitados para realizar a cirurgia no Espírito Santo, o Meridional, em Cariacica, e  o Evangélico, de Vila Velha. A moradora da Serra afirma que tem  menos de 3% das atividades do coração funcionando. Ela faz acompanhamento e consultas no hospital de Vila Velha.

No Estado, três pacientes aguardam transplante de coração, 13 de fígado, 1.052 de rim e 970 de córneas, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). 

“Com relação aos transplantes realizados em 2023, de janeiro a agosto, o Espírito Santo contou com 51 doadores efetivos. Foram captados 143 órgãos, sendo 80 transplantes realizados no Estado (45 de rim, 34 de fígado e um de coração)”, informou a Sesa.

 O coordenador do programa de transplantes do Hospital Evangélico de Vila Velha, Bruno Majevski de Assis, explica que entre os critérios para a pessoa receber o órgão de um doador estão: altura, peso, compatibilidade genética e de grupo sanguíneo. “No caso do coração, entre a retirada do doador, transporte e o transplante, não pode ultrapassar quatro horas”.

O médico cardiologista Melchior Luiz Lima, cirurgião cardíaco da Rede Meridional e coordenador do serviço de transplante cardíaco, destaca que mesmo se o paciente está no cadastro para ser transplantado, mas vive em casa, com medição, aquele que está no hospital na UTI, com  falência cardíaca, se torna prioritário, caso atenda aos critérios.

“É o paciente extremamente grave, que precisa manter a pressão com medicamentos e está na hemodiálise. Por isso a prioridade”.

FIQUE POR DENTRO

> Transplantes no Estado

- Além de transplantes de coração, são transplantados no Estado fígado, rim, córnea/esclera, medula óssea autólogo e medula óssea aparentado e não aparentado.

> Equipes e cirurgias

- A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) explica que o Estado tem seis equipes credenciadas no Sistema Nacional de Transplantes (SNT) habilitadas para transplantes de órgãos sólidos, cujos procedimentos são realizados no Hospital Meridional, em Cariacica, e no Hospital Evangélico, de Vila Velha, ambos pelo SUS.

> Central

No Espírito Santo, quando um paciente com diagnóstico de morte cerebral internado em hospital é notificado à Central Estadual de Transplantes (CET), médicos especialistas validam o protocolo desse diagnóstico.

- Em seguida, ele é classificado como doador em potencial e a família é informada.

- Após a entrevista familiar, a CET é informada da permissão desta família (se afirmativo) para a doação de órgãos   e se iniciam os exames.

- A CET emite uma lista de receptores inscritos compatíveis com o doador. A central, então, informa à equipe de transplante o nome do  paciente receptor, as condições do órgão e aguarda a avaliação da equipe transplantadora.

- O sistema é totalmente auditável e automatizado.

- Entre os critérios para a pessoa receber o órgão de um doador estão: altura, peso, compatibilidade genética e de grupo sanguíneo.

- Há também a prioridade, de acordo com a gravidade da saúde de quem vai receber o órgão.

Fonte: Sesa e especialistas.

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