X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Menos bacon para ter mais saúde

Novo estudo mostra que reduzir o consumo de carnes processadas na alimentação diminui chances de câncer e diabetes


Imagem ilustrativa da imagem Menos bacon para ter mais saúde
Alimento pode aumentar risco à saúde |  Foto: Pixabay

Seja pela comodidade e rapidez ou pelo sabor mais tentador, a cultura das carnes processadas está por todos os lados. No entanto, estudos apontam que o consumo diário desses alimentos pode aumentar o risco de câncer, casos de diabetes e problemas cardiovasculares. 

Por esse motivo, para diminuir o risco e prevenir o desenvolvimento das doenças, especialistas afirmam que o ideal é reduzir ou cortar completamente o consumo das carnes  processadas, como bacon, presunto, salsicha e mortadela.

A nutricionista Gabriela Rabello explica que não é necessário realizar uma mudança drástica na rotina. O importante é que sejam feitas alterações gradativas na dieta. 

Imagem ilustrativa da imagem Menos bacon para ter mais saúde
Nutricionista, Gabriela Rabello. Reduzir bacon da alimentação diminui chances de câncer e diabetes, comprova estudo Na foto a nutricionista Gabriela Rebello, da coluna NutriDicas Foto: Leone Iglesias |  Foto: Leone Iglesias/AT

“Se a pessoa está acostumada a consumir produtos processados diariamente, o ideal é que ela comece a reduzir para 3 ou 4 vezes na semana. E seguir a partir daí”.

Um estudo realizado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, que foi financiado pela Cancer Research UK (organização britânica dedicada a combater o câncer), identificou que para cada 10 mil pessoas que consumiram 21g por dia de carne processada, 40 foram diagnosticadas com câncer de intestino. 

A endocrinologista Sabrina Franca explica que o processo químico para desenvolver esses alimentos altera a proteína dos produtos, o que os torna prejudiciais.

“Estudos apontam que as carnes processadas têm potencial carcinógeno, ou seja, com potencial para desenvolver células cancerígenas, principalmente no intestino. 

E continua: “Além disso, esses alimentos possuem potencial inflamatório que pode levar a casos de diabetes e problemas cardiovasculares”, ressalta.

Mas como evitar completamente os produtos processados é difícil, a nutricionista Patrícia Fernandes lembra que alguns desses alimentos podem ser considerados “menos piores” do que outros.

“Os processados de hoje são todos muito agressivos. Mas tudo depende da quantidade ingerida. O presunto e a mortadela têm muito sódio, então conseguem ser piores do que o bacon, por exemplo”.

Ela afirma que as pessoas precisam ter consciência para fazer boas escolhas. “É preciso entender o que você está comendo. Às vezes, um bacon com ovos vai ser mais saudável do que um lanche com muito presunto. É preciso ter consciência na hora de se alimentar para ter longevidade com saúde”.


FIQUE POR DENTRO

Carnes processadas

- A carne processada é qualquer tipo de carne que tenha sido transformada por salga, cura, fermentação, defumação e outros processos.

- Normalmente, o processo é realizado para realçar o sabor ou melhorar a preservação desses alimentos.

- Entre as carnes processadas estão: presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela e copa.

- No entanto, também entram nesse grupo as carnes brancas. Isso significa que produtos considerados saudáveis ou light, como o peito de peru, também são nocivos.

Prejudicial à saúde

- O consumo de carnes processadas aumenta o risco de câncer do intestino, casos de diabetes e também problemas cardiovasculares.

- É o que afirma um relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

- De acordo com o documento, a carne processada é um fator de risco certo para a doença.

- As substâncias presentes na fumaça do processo de defumação, os conservantes (como os nitritos e nitratos) e o sal podem provocar o surgimento de câncer de intestino (cólon e reto).

- Tanto que o produto está classificado no grupo 1 de carcinogênicos para os quais já há evidência suficiente de ligação com o câncer. 

- Na mesma classificação estão o  tabaco, amianto e fumaça de óleo diesel.

Consumo

- Pesquisas descobriram um risco aumentado de câncer para cada 25g de carne processada que uma pessoa come por dia. 

- Trata-se, por exemplo, de uma fatia de bacon ou uma fatia de presunto ingerida diariamente.

- Especialistas afirmam que, na hora do lanche, o ideal é optar por queijos brancos, ovos, saladas e pastas preparadas com grãos (como grão-de-bico) ou vegetais (como berinjela).

O que é melhor?

- Não existe uma carne processada que seja considerada melhor ou mais saudável do que as outras. 

- O que alguns especialistas afirmam é que existem aquelas que sejam “menos piores”.

- Se a pessoa está pensando em reduzir o colesterol, por exemplo, ela vai preferir o presunto ao invés da mortadela.

- Se ela tem o objetivo de emagrecer, ela deve pensar no peito de peru no lugar do presunto.

- Às vezes,  um pedaço de bacon consegue ser “menos pior” do que um pedaço de  mortadela, por exemplo, devido a quantidade de sódio presente nesse produto.

- No entanto, especialistas alertam para a quantidade e frequência com que esses produtos são consumidos na rotina de cada um.

Fonte: Cancer Research UK e especialistas consultadas

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: