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Cidades

Menino é internado após ser picado por cobra em árvore

O avô do menino contou que ele se pendurou em um galho quando sentiu dor na mão


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Um menino de 8 anos foi mordido por uma cobra enquanto brincava em uma seringueira em São Vicente, no litoral de São Paulo. Com a mão inchada, a marca da picada e dores de cabeça, Juan Oliveira Morales chegou a ser internado no Hospital Guilherme Álvaro (HGA).

Juan ficou em observação até a tarde deste sábado (09), quando recebeu alta do hospital. Ao g1, o avô do menino, contou que passeava com o neto e a filha na última quinta-feira (07), quando o incidente ocorreu.

Imagem ilustrativa da imagem Menino é internado após ser picado por cobra em árvore
Biólogo acredita que mordida tenha sido de jararaca filhote |  Foto: Arquivo Pessoal e Divulgação Butantan

"O menino se pendurou num galho da primeira seringueira da rua (Japão), próximo à pista de skate e a quadra. E logo ele falou: 'uma cobra me mordeu'. Devia ser das pequenas", explicou William Morales.

"Ele foi levado ao PS da Unimed de Praia Grande e, de lá, foi encaminhado para o HGA, que é referência nesse tipo de caso", relatou William Morales.

O avô contou que o neto está tranquilo, que inclusive já voltou ao local onde for mordido. “É uma área da cidade que está abandonada. Tem lixo, mato e muito risco. Ontem [sábado] mesmo vi crianças brincando no mesmo local, podendo também ser mordidos por cobras. Isso é preocupante”.

Em nota, a Prefeitura de São Vicente informou ao g1, por meio da Guarda Civil Municipal (GCM), que foi acionada, mas não encontrou a cobra no local. Já a Secretaria de Serviços Públicos (Sesep) informou que a Rua Japão, no bairro Bitaru, recebe constantemente o serviço de roçagem e limpeza.

Ainda de acordo com a GCM Ambiental, “é fundamental a colaboração dos munícipes para a conservação da limpeza do local, pois resíduos e restos de alimentos atraem roedores e, consequentemente, cobras que se alimentam deles”.

ESPECIALISTA

“Sei que tem aparecido outros tipos de corais, como cobra-coral. Mas as jararacas pequenas são muito comuns nessa região”, acredita o biólogo Eric Comin.

O especialista explica que o veneno dos filhotes de jararacas é diferente das adultas, pois os bebês se alimentam de presas diferentes. "Quando filhotes, essas cobras atacam sapos e lagartos, que são animais de “sangue frio”. Quando adultas, devoram ratos de ‘sangue quente’ e, por isso, precisam de uma ação do veneno diferenciada”, contou.

Comin acrescentou que, apesar de venenosas, as cobras bebês, a toxicidade delas é menor. “Outro fator de alívio para as potenciais vítimas: as cobrinhas não têm muita habilidade em se lançar contra as presas ou projetar seu veneno”.

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