X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Médicos explicam a nova varíola

Para evitar a disseminação da doença no País, Anvisa está recomendando o uso de máscaras em aeroportos


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Médicos explicam a nova varíola
A infectologista Ana Carolina D'Ettorres esclarece que não é o macaco que transmite a varíola |  Foto: Fábio Nunes - 11/03/2021

Após o mundo enfrentar a pandemia do coronavírus, outra doença tem preocupado os órgãos de saúde. É a varíola símia, também conhecida como “varíola dos macacos”, que tem se disseminado de forma veloz, principalmente na Europa, nos últimos dias.

Descoberta, pela primeira vez, em 1958, o vírus, de acordo com especialistas, raramente infecta humanos, o que tem preocupado cientistas após a confirmação de 120 casos em 15 países do mundo, incluindo a Argentina.

O principal motivo é que a infecção ocorreu em pacientes que não tiveram contato com regiões nas quais a doença é propagada, como África Ocidental e Central.  

A infectologista Marina Dias destaca que essa varíola é diferente da varíola humana, erradicada na década de 1980. “Não é um retorno da varíola humana, mas um surto de outra varíola, que já existia”.

A especialista explica que a doença se mostra menos letal do que a varíola humana, cujo índice de morte era próximo de 30%. 

“Nesse tipo de varíola, a letalidade é menor que 10%”, acrescenta.

Especialistas afirmam que não há imunizante específico para essa doença. Entretanto, a vacina para a varíola que atinge humanos teve eficácia de 85% contra a varíola símia.

Para a infectologista Ana Carolina D'Ettorres, os novos casos servem de alerta. “Ainda vivemos uma pandemia, então sempre há preocupação quando aparece vírus novo ou que não circulava há muito tempo. Nossa população não está imunizada contra essa varíola”. 

A infectologista Martina Zanotti esclarece que, apesar do nome, não é o macaco que a transmite.  

“É chamada assim porque, inicialmente, foi identificada em macacos. Importante deixar isso claro para que não haja nenhum crime contra os animais”.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu nota reforçando a necessidade de adoção de medidas como distanciamento, uso de máscaras e higienização das mãos em aeroportos e aeronaves, para retardar a entrada do vírus no Brasil.


FIQUE POR DENTRO


O que é 

  • É uma zoonose silvestre, ou seja, um vírus que infecta macacos, mas que incidentalmente pode contaminar humanos – o que ocorre, geralmente, em regiões florestais da África Central e Ocidental.
  • A doença é causada pelo vírus da varíola símia, que pertence à família dos ortopoxvírus.

Principais sintomas

  • Sintomas iniciais incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão.
  • A varíola símia tem lesões na pele que são semelhantes à catapora ou sífilis. Elas se desenvolvem, primeiramente, no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os órgão genitais. 

Formas de contágio

  • A fonte de infecção nos casos relatados ainda não foi confirmada pela Organização Mundial da Saúde. 
  • No geral, a varíola símia pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com lesões na pele causadas pela doença ou por objetos contaminados.

Vacina

  • Historicamente, a vacinação contra a varíola comum mostrou ser protetora contra essa varíola. Embora uma vacina e um tratamento específico tenham sido aprovados para a doença em 2019 e 2022, essas medidas ainda não estão amplamente disponíveis.

Prevenção

  • Viajantes de países endêmicos devem evitar o contato com animais doentes (vivos ou mortos).  
  • Evitar contato com pessoas infectadas e adotar medidas como distanciamento, uso de máscaras e higienização das mãos em aeroportos e aeronaves, para retardar a entrada do vírus no Brasil.

Fonte: Instituto Butantan e Anvisa.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: