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Cidades

Mais moradores de rua em Vila Velha


O número de pessoas que vivem em situação de rua não para de crescer em Vila Velha. Segundo a prefeitura do município, houve um aumento de mais de 25% este mês em relação aos meses anteriores. O município conta hoje com 230 pessoas morando nas ruas.

A Secretária Municipal de Assistência Social de Vila Velha, Ana Cláudia Simões, explica que o número de pessoas que foram morar nas ruas aumentou devido ao cenário de crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus em todo o País.

“Muitas pessoas não estão conseguindo trabalhar ou perderam seus empregos. Então, é notório que algumas delas acabaram caindo nessa condição”, disse.

Imagem ilustrativa da imagem Mais moradores de rua em Vila Velha
Moradores de rua ocupam calçada de capela mortuária no bairro Cristóvão Colombo, em Vila Velha |  Foto: Dayana Souza/T

O aumento foi percebido pela Prefeitura de Vila Velha a partir do atendimento feito pela equipe de assistência social.

“Antes da pandemia, eram 70 atendimentos por dia. Agora, passamos a contabilizar 90 atendimentos diários”, comparou a secretária.

Devido ao crescimento no número de pessoas que foram morar na rua, a Prefeitura de Vila Velha decidiu estender o atendimento no Centro Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), que fica no bairro Divino Espírito Santo.

“Agora, ele funciona todos os dias, inclusive, aos finais de semana e feriados. Além disso, passamos a oferecer quatro refeições por dia”, disse Ana Cláudia.

Sobre a possibilidade de retirada das pessoas da rua, a secretaria disse que “a adesão é voluntária e que a prefeitura não pode, por lei, fazer isso”.

Para ajudar na prevenção de contágio do novo coronavírus entre a população de rua, a Prefeitura de Vila Velha anunciou que vai fazer uma doação de mais de 200 máscaras para pessoas que vivem nas ruas do município.

Vitória mantém tendas do bem

Com o objetivo de atender a população de rua e evitar a proliferação da Covid-19, a Prefeitura de Vitória criou tendas que oferecem, além de comida, serviços de higiene e até encaminhamento para hospitais, caso haja necessidade.

Segundo o coordenador do Comitê de Gerenciamento das Políticas Sociais dos Impactos Causados pela Covid-19, Bruno Toledo, as “Tendas do Bem”, estão localizadas em três pontos da capital, sendo uma no Sambão do Povo, outra na Enseada do Suá e mais uma na região de Goiabeiras.

“São mais de 500 pessoas, entre as que estão em situação de rua, além das que estão em abrigos, recebendo comida, higienização e orientação quanto à Covid-19. Além disso, quando necessário, fazemos o encaminhamento a hospitais”, destacou.

No município de Cariacica, que conta com 141 moradores de rua, uma equipe de assistentes sociais atendem essa população todos os dias das 8h às 17h, passando orientações sobre a Covid-19 e convidando a irem para abrigos.

No abrigo do município, foi intensificada a higienização do espaço físico.

Já na Serra, onde 98 pessoas estão em situação de rua, o município ampliou os serviços e redobrou os cuidados destinados a esse tipo de população.
O município possui cinco abrigos, que estão funcionando no esquema de isolamento social, 24 horas.

Também está sendo ofertado aluguel social, em casos específicos. No Centro Pop – outro serviço para essa população –, estão sendo oferecidas três refeições diárias, kits para higienização e encaminhamento para testagem de casos suspeitos.

Imóvel é incendiado

Imagem ilustrativa da imagem Mais moradores de rua em Vila Velha
Alessandro, Vandresco e Joana |  Foto: Dayana Souza/AT

Um imóvel abandonado, que fica no bairro Cristóvão Colombo, em Vila Velha, foi alvo de uma ação criminosa, no último dia 30 de abril.

Segundo moradores e comerciantes do bairro, o crime teria sido cometido por moradores que vivem em situação de rua.

A comerciante Joana Vaz, 57 anos, conta que acordou com o barulho das chamas. “O imóvel fica em frente da minha casa. Eu, meu marido e filhos, fomos até lá e ajudamos a apagar as chamas”.

O autônomo Vandresco Ziviani, 38, e o comerciante Alessandro da Silva, 43, dizem não ter dúvidas de que o crime foi cometido por moradores de rua. “Não é a primeira vez que fazem isso, mas a segunda. Eles sempre ficam rodeando por ali”, disse Vandresco.

A Prefeitura de Vila Velha informou que faz abordagem aos moradores de rua e que, nesses casos, deve-se ligar para a Polícia Militar e para o Corpo de Bombeiros.

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