Mais duas pessoas morrem ao cair de pedra em praia de Guarapari
No último dia 23, dois turistas mineiros, de 25 e 26 anos de idade, caíram no mesmo local e morreram afogados
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Em menos de 10 dias, quatro pessoas morreram na mesma praia, em Guarapari. Na madrugada de ontem, o relato dos moradores é de que mais duas pessoas morreram ao cair das pedras na Praia das Pelotas.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, e inicialmente nenhum corpo foi encontrado. Mas 12 horas depois, o primeiro corpo foi localizado a um quilometro do local onde o acidente aconteceu, já na Praia do Riacho.
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Os familiares reconheceram o corpo do autônomo Alex Oliveira de Paiva, de 34 anos, e ficaram bastante abalados ao descobrir que o homem teria se afogado.
“Não sabíamos que ele teria caído do mar. Quando foi encontrado que as pessoas passaram a nos ligar dizendo que era o Alex. Ele sempre foi uma pessoa muito prestativa, e trabalhava com conserto de geladeira. Fez aniversário no mês passado, e ontem à noite mandou mensagem de boa noite para a filha. Não imaginamos que de madrugada ele estaria nas pedras”, disse a ex-mulher.
A família de Alex não soube dizer com quem ele estaria, e os moradores da Praia das Pelotas não conseguiram visualizar se seria um segundo homem ou uma mulher.
“Um morador do prédio nos acionou e disse que viu quando duas pessoas caíram do mar. Não sabendo especificar se eram dois homens ou um homem e uma mulher. Os bombeiros fizeram buscas superficiais porque as condições do mar dificultaram a visualização de alguém na água, e também estava muito escuro, e nada foi encontrado", explicou o Sargento Ray Novelli, do Corpo de Bombeiros.
No último dia 23, foram dois turistas, mineiros, de 25 e 26 anos de idade, que caíram das mesmas pedras e morreram afogados. Os corpos foram encontrados.
O bombeiro faz um alerta para os pedestres evitarem a Praia das Pelotas.
"A praia das pelotas tem essa caracteristica do banho não ser recomendado, porque ela é realmente perigosa, e até mesmo nós que treinamos naquele local é perigoso. Na maioria dos casos de óbitos no local, a praia não seria para banho, e sim um caminho de acesso entre praias. O mar está agitado, e é preciso evitar o acesso até mesmo às pedras", completou Novelli.
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