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Cidades

Maiores “tretas” entre pais com guarda compartilhada

Especialistas apontam principais motivos que levam pais a brigarem por causa de filhos. Conflitos às vezes é resolvido na Justiça


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Imagem ilustrativa da imagem Maiores “tretas” entre pais com guarda compartilhada
Pedro Scooby e Luana Piovani protagonizaram uma discussão nas redes sociais por causa dos filhos. |  Foto: Arquivo/AT

Uso de celular, videogame, religião, vacina e até escola são alguns dos maiores motivos de “tretas” entre pais que possuem guarda compartilhada dos filhos, segundo especialistas.

As brigas não ficam apenas restrita aos pais “comuns”, os famosos também costumam se envolver em confusão. A atriz Luana Piovani e o  surfista Pedro Scooby recentemente protagonizaram uma discussão via redes sociais por causa dos filhos.

A confusão começou quando Luana postou um vídeo com um desabafo, criticando Scooby por ter dado um celular de presente de Natal aos filhos, que passam férias com o pai no Brasil. 

O casal tem três filhos. A atriz queria ter acesso às senhas dos aparelhos para monitorar os filhos. Outra reclamação de Luana é em relação à pensão.

O atleta rebateu às acusações dizendo que faz o monitoramento das crianças, além de alegar que paga a pensão. Ele também criticou a atriz por expor as desavenças na criação dos filhos na internet.

Advogada de Família, Geovanna Lorenzini destacou que as maiores discussões, principalmente nesse período, é quanto à educação. 

“Que escola escolher, qual linha a escola se utiliza, se é católica ou não, o valor da escola. Outro ponto de muita discussão é religião”.

Um dos casos envolvendo religião, segundo a advogada, é de uma criança que não foi batizada porque o pai impediu, já que não tem religião. 

“Qualquer coisa que os pais não conseguem decidir em consenso o juiz decide no lugar deles, é o chamado suprimento de autorização judicial”, explica.

A advogada  Rayane Vaz Rangel, especializada em Direito de Família,  conta que já teve casos de conflitos entre pais sobre alimentação dos filhos, horário de dormir e até vacina da covid. 

“Quando o casal se separa, ele rompe com o relacionamento, mas com os filhos eles são obrigados a se relacionar. É muito difícil para as crianças se adequarem a essas duas rotinas”.

Rayane Rangel destaca que mesmo que um dos pais discordem de algo na criação, a criança tem direito à convivência. 

“Ela não pode ser privada de conviver com um dos pais. Isso só vai acontecer se tiver alguma situação que exclui ou suspende  o poder familiar, como violência ou exposição da criança ao perigo”.

Divergências podem adoecer os filhos

Imagem ilustrativa da imagem Maiores “tretas” entre pais com guarda compartilhada
Rubia Navarro: proteger os filhos |  Foto: Divulgação

Discordar da criação não é algo incomum, até mesmo entre pais casados. O problema, segundo especialistas, é quando as divergências acabam expondo os filhos.

O ambiente conflituoso   pode favorecer na criança  o desenvolvimento de transtorno de ansiedade e até depressão.

“Pais separados têm a importante responsabilidade de colocar o bem-estar dos filhos acima de seus conflitos pessoais. Não precisa haver amizade nem convivência, mas o respeito entre ambos é fundamental”, destaca a psicóloga Rubia Passamai Navarro.

“As divergências de opinião precisam ser administradas, para que consigam compartilhar a guarda da criança da forma mais saudável possível para ela”, completa.

 Pesquisas sugerem que, a partir dos 6 meses de vida, crianças expostas a conflitos tendem a ter batimentos cardíacos mais acelerados e níveis mais altos de estresse, prejudicando a formação de conexões neurais nos cérebros infantis, aponta a  psicanalista e terapeuta de família Lucimei Couto.

“Pais imaturos, descontrolados, que promovem um ambiente de insegurança e medo, provocam nos filhos, inconscientemente, a necessidade de  socorrer a esses pais em seu sofrimento e isso retira da criança a possibilidade de conquistar um lugar para existir.”

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