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Cidades

Lei permite que bombeiro seja sócio de empresa de tirolesa no Morro do Moreno


Imagem ilustrativa da imagem Lei permite que bombeiro seja sócio de empresa de tirolesa no Morro do Moreno
Acesso à tirolesa do Morro do Moreno |  Foto: Beto Morais/AT

Um cabo do Corpo de Bombeiros, lotado 1ª Companhia do 6ª Batalhão, é um dos sócios da empresa responsável pela tirolesa no Morro do Moreno, em Vila Velha, onde aconteceu o acidente que resultou na morte do engenheiro João Paulo Sampaio dos Reis, de 47 anos, no último sábado (1º).

Segundo informações da corporação, o militar estaria fora de serviço no Corpo de Bombeiros, no dia do acidente. 

A reportagem do Tribuna Online procurou a corporação para saber se o cabo do Corpo de Bombeiros pode ou não ter uma empresa. Em nota, a assessoria de imprensa respondeu que o militar é sócio cotista, conforme determina a legislação estadual. 

"O Corpo de Bombeiros Militar (CBMES) tem ciência de que o cabo da Corporação é sócio cotista da empresa proprietária do empreendimento e estava no local do incidente na ocasião do fato. O CBMES esclarece que a Lei Estadual nº 3.196 permite que os militares desempenhem atividade empresarial, desde que seja como sócio cotista, o que é compatível com a atividade do cabo nesta empresa".

A morte de João Paulo é investigada pela Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, que aguarda o resultado da perícia realizada no local.

A Corregedoria do Corpo de Bombeiros vai instaurar Procedimento Administrativo Disciplinar para apurar a conduta do militar, segundo a assessoria da corporação.

A reportagem de A Tribuna apurou que as autoridades investigam se o cabo teria modificado a cena da ocorrência, já que os equipamentos esportivos haviam sido retirados do corpo do engenheiro, após o acidente.

Um militar da corporação, que preferiu não se identificar, informou que o capacete usado pelo engenheiro também não havia sido encontrado no local do fato. Já na ocorrência feita pela Força Tática da Polícia Militar, que esteve na tirolesa após o acidente, os militares relatam que o cabo teria se negado a entregar os equipamentos usados pelo engenheiro.

Em nota, a empresa responsável pela tirolesa nega que a cena do acidente tenha sido modificada. 

"Foi realizado todo o procedimento de RCP – massagem torácica cardiorrespiratória, e APH – Atendimento Pré-Hospitalar, uma vez que nossos instrutores são treinados para tais procedimentos, eis que foi retirado o equipamento da tirolesa, cadeirinha de descida e equipamento de EPI do Sr. João Paulo, para facilitar o procedimento pré-hospitalar RCP, APH e outros procedimentos técnicos visando desobstruir as vias respiratórias. Em nenhum momento houve alteração da cena da ocorrência, mas sim, foram feitos os procedimentos protocolares visando resgatar e preservar os sinais vitais até a chegada do socorro acionado", afirma.

A empresa também disse que, em momento nenhum, foi negado a entrega do material que compõe o equipamento de descida da tirolesa, que envolve todo equipamento de proteção individual.

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