Jovem passa mal e morre após sofrer golpe de jiu-jítsu em treino
Gil Anderson tinha 21 anos e era cabo do exército
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Um jovem de 21 anos passou mal e morreu após sofrer um golpe de jiu-jítsu, nesta quinta-feira (26) em João Pessoa, na Paraíba. Segundo a Polícia Civil, a vítima, identificada como Gil Anderson de Paiva, treinava com um colega quando ocorreu o incidente.
Os dois eram graduados na luta marcial. Apurações iniciais da polícia apontam que não houve dolo por parte do colega com quem a vítima treinava, ou seja, não foi intencional.
De acordo com o g1, o caso ocorreu no Centro de Referência da Juventude Ilma Suzete Gama, em Funcionários I. A unidade é parte de um projeto da Prefeitura de João Pessoa que promove atividades esportivas e culturais. O instrutor da aula de muay thai que iria começar ainda não havia chegado no momento em que os dois treinavam.
Ao g1, a família afirmou que ele treinava há cerca de quatro meses no local e que não tinha inimizade com ninguém para que tivesse alguma suspeita que o ocorrido não tenha sido acidental.
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Gil Anderson era cabo do Exército Brasileiro, lotado no 15º Batalhão de Infantaria Motorizada, em Cruz das Armas. Em entrevista ao g1, o delegado à frente do caso, Paulo Josafá, afirmou que, até o momento, as investigações apontam que o colega do jovem não teve intenção de machucá-lo.
"O fato é que, para que a aula fosse iniciada, era preciso que o professor estivesse presente, e eles iniciaram sem o professor chegar. Nos procedimentos investigativos iniciais, conversando com as pessoas do local de treino e com a equipe médica, se trata de um fato acidental, mas ainda vamos continuar a ouvir outras pessoas, inclusive o aluno que treinava com ele, para concluirmos a investigação preliminar”, disse Josafá.
Segundo a Polícia Civil, Gil começou a passar mal após ele e o colega caíram no chão e Gil ter ficado por baixo. Ele foi socorrido pelo colega e por outras pessoas que estavam no local e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruz das Armas com um quadro de parada cardiorrespiratória.
Paulo Josafá também falou sobre o procedimento feito após a vítima chegar ao hospital. “Ele sofreu uma broncoaspiração no impacto que teve do golpe, com um inchaço no pescoço. Conversando com a médica, houve uma tentativa de entubação, mas por causa do inchaço, não foi possível. A priori, vale ressaltar, não houve dolo por parte do companheiro [de treino] dele", afirmou.
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