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Cidades

Jornalista luta por acessibilidade após doença e 13 cirurgias

Bárbara Gaspari, diagnosticada ainda bebê com paralisia cerebral, é presidente de uma entidade que busca a inclusão


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Imagem ilustrativa da imagem Jornalista luta por acessibilidade após doença e 13 cirurgias
Bárbara Gaspari: “Chorar nunca mais. Esta não é uma opção, porque não resolve. O que resolve é a ação, e isso sempre foi muito claro para mim” |  Foto: Acervo pessoal

Moradora de Cachoeiro de Itapemirim, a jornalista e atendente de telemarketing Bárbara Gaspari foi diagnosticada com paralisia cerebral aos 10 meses. Por conta disso, já passou por 13 cirurgias e tem no corpo mais de 30 cicatrizes.

Atualmente, aos 36 anos, ela é presidente do Mova-se, entidade que busca inclusão e acessibilidade para pessoas com deficiência no Sul do Estado.

“Passei por 13 cirurgias e hoje luto pela mobilidade em Cachoeiro de Itapemirim. Sou alguém que busca evoluir a cada dia, sempre pensando de forma coletiva. Precisamos sempre uns dos outros. Cada cicatriz é uma vitória, um obstáculo superado”, disse Bárbara.

A jornalista conta que “sentar e chorar” não faz parte dos planos. “Chorar nunca mais. Esta não é uma opção, porque não resolve. O que resolve é a ação, e isso sempre foi muito claro para mim. Tive uma infância diferente, difícil nos momentos da depressão, mas feliz. Pude ser uma criança arteira. Protegida sempre, mas também incentivada pela minha família a alçar novos voos”.

Quando começou a cursar Jornalismo, Bárbara conta que nos dois primeiros dias insistiu em ir de bengala para a faculdade, apesar de todas as dificuldades e dos argumentos contrários da mãe, que orientou que a cadeira de rodas era mais segura.

Auxílio

“Sempre vi a comunicação como uma ferramenta de auxílio para a sociedade. Na função de jornalista, eu poderia escrever, ser livre de uma forma que o meu físico não me permite. No papel eu desabafo. Na vida eu não posso correr, né?”. De acordo com ela, por meio do Mova-se, várias iniciativas têm sido realizadas.

“No Mova-se temos buscado outros espaços. Acreditamos que a mensagem da inclusão e acessibilidade pode ser levada a vários locais como igrejas, escolas e outros lugares de encontros coletivos. A discussão é importante e não pode ser restrita a um único ambiente. Outra iniciativa importante é que estamos fazendo parceria com a prefeitura para realizar um censo de pessoas com deficiência na cidade”.

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