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Cidades

Inteligência artificial para treinar redação nota 1000 no Enem

Aluno envia a produção para a plataforma e tem retorno instantâneo sobre os pontos a serem melhorados no texto da prova


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Imagem ilustrativa da imagem Inteligência artificial para treinar redação nota 1000 no Enem
Michelle Magnago, professora de Língua Portuguesa, e os alunos Vitória Fernandes e Matheus Sant’Ana usam e aprovam a tecnologia nas redações |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

A tecnologia tem sido uma grande aliada na rede estadual de ensino para que os alunos aprimorem sua escrita, e, assim, tenham uma boa nota na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro.

A magia acontece por meio do Programa de Correção de Texto com Apoio de Inteligência Artificial, onde o vestibulando envia sua redação para uma plataforma e esta dá um retorno instantâneo para o jovem, apontando os erros que cometeu e em qual das cinco competências estabelecidas pelo Enem ele falhou.

A plataforma também contém trilhas formativas com atividades que contribuem para que o estudante fique mais inteirado do assunto a ser desenvolvido no texto.

Jacqueline Medeiros Caminoti, subgerente de desenvolvimento curricular do Ensino Médio da Secretaria de Educação (Sedu), explicou os benefícios da união da educação com tecnologia.

“A inteligência artificial, para nós da Sedu, é benéfica porque conseguimos monitorar as notas e o engajamento dos estudantes. Conseguimos dizer quantos fizeram as redações, qual é a nota média, qual escola fez. Conseguimos acompanhar as produções”.

Ela afirmou, por exemplo, que com esse monitoramento foi possível identificar que os alunos têm “falhado” mais em relação à competência 5 do Enem, que é a de fazer uma intervenção social diante da temática estabelecida para o texto. Ao saber disso, a Sedu está preparando um material extra para reforçar os estudos dos jovens.

Em nível pedagógico, Jacqueline comentou que a ação otimiza o tempo do professor. “Com isso, podemos aproveitar o que ele tem de melhor, que é fazer o trabalho da intervenção pedagógica, da preparação antes da produção do texto”.

A subgerente disse também que a ferramenta não é absoluta. “Quem tem a palavra final é o professor. Se ele quer complementar a correção ou recorrigir, tem toda a liberdade”.

Michelle Magnago, professora de Língua Portuguesa da escola estadual Irmã Maria Horta, comentou sobre essa aliança. “Há um trabalho de mediação entre os docentes e a plataforma. Ela detalha, trazendo um relatório quanto à nota geral da turma e do aluno, por competências, engajamento, indicadores, metas e outros. É um trabalho em equipe”.

Seus alunos Vitória Fernandes, 18, e Matheus Sant’Ana, 17, usam e aprovam o programa.

FIQUE POR DENTRO

Uso da tecnologia tem sido positivo

Programa de Correção de Texto com apoio de IA

Alunos escrevem a redação em uma plataforma, desenvolvida pela startup Letrus, e recebem a devolutiva instantaneamente.

Com o uso de inteligência artificial, a ferramenta aponta os erros que o estudante cometeu no texto citando em qual das cinco competências estabelecidas pelo Enem para a redação ele falhou.

Importante pontuar que a plataforma tem uma calibragem específica para o Enem, com a correção no mesmo formato, analisando as cinco competências exigidas.

A plataforma também contém trilhas formativas com atividades que contribuem para que o estudante fique mais inteirado do assunto a ser desenvolvido no texto.

A IA não é absoluta!

De acordo com Jacqueline Medeiros Caminoti, subgerente de desenvolvimento curricular do Ensino Médio da Secretaria de Educação (Sedu), a ferramenta de inteligência artificial existe para apoiar e potencializar o trabalho do professor. Ela não é absoluta.

quem tem a palavra final é o professor. Se ele quer complementar a correção feita pelo programa, tem toda a liberdade. O profissional pode recorrigir e propor novas intervenções.

Etapas para uma boa redação

Antes do aluno enviar o texto para a plataforma, todo um trabalho em sala de aula é feito com ele, disse Jacqueline Medeiros Caminoti. Há uma preparação para chegar a esse passo, e as etapas são:

1º passo: Sedu informa as temáticas de redação que serão trabalhadas no ano, as quais já são preestabelecidas. Isso proporciona que outros professores possam se inteirar e desenvolver os assuntos também.

2º Passo: antes do início de cada ciclo de produção textual, a Sedu disponibiliza o material de repertório para o professor. Este trabalha o material em sala com o estudante.

3º Passo: o estudante faz as atividades preparatórias presentes na plataforma.

4º Passo: o aluno produz a redação escrita. A orientação é que jovem escreva à mão o texto, afinal, no Enem o texto é manuscrito.

5º Passo: o aluno escreve a redação na plataforma e recebe o feedback instantâneo do programa. O professor pode fazer as intervenções, e entre elas está a reescrita do texto.

Quantidade de textos

Alunos da 3º série trabalham 12 temáticas por ano, enquanto os da 2ª trabalham três, e os da 1ª série, dois.

Bons resultados

Mais da metade dos estudantes das escolas estaduais do Espírito Santo teve nota superior a 600 pontos na redação do Enem 2023. Esse é o segundo ano consecutivo que isso acontece.

Em 2023, o Estado alcançou a mais alta porcentagem de estudantes com notas entre 800 e 900 pontos, bem como acima de 900 pontos, em comparação com os anos anteriores.

Segundo Jacqueline Medeiros Caminoti, esses resultados mostram como o uso da inteligência artificial tem sido positivo.

Fonte: Secretaria da Educação (Sedu).

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