Governo do ES faz estudo que pode acabar com pedágio da Terceira Ponte
Análise é feita para definir o futuro da ponte após o fim do contrato de concessão da Rodosol
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Com o objetivo de reduzir o valor ou até mesmo acabar com a cobrança de pedágio na Terceira Ponte, o governo do Estado estuda alternativas para a gestão da via. A análise está sendo feita para definir o futuro da ponte após o fim do contrato de concessão da Rodosol, que termina em dezembro de 2023 e não será renovado.
O estudo está sendo feito pela Secretaria de Estado de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi) e pela Agência de Regulação de Serviços Públicos (ARSP).
Três principais alternativas estão sendo analisadas: uma nova licitação para concessão da ponte; uma nova licitação somente para a manutenção da ponte; ou ter o próprio governo do Estado na gestão da estrutura. Todas as alternativas passam pelo fim do pedágio ou redução da tarifa.
“Teremos de buscar a melhor alternativa levando em conta as características da ponte, o custo, o volume de veículos, as obras necessárias e a melhoria do atendimento. Tomaremos uma decisão de como atender melhor a população”, afirma o secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno.
De acordo com o secretário, o estudo deve ficar pronto no início do próximo ano. Depois de concluído, haverá audiência pública para oficializar a proposta. A ideia é de que tudo esteja definido até dezembro, quando termina o contrato da Rodosol, assinado em 1998. Desde aquele ano, a empresa administra a ponte e a Rodovia do Sol, cobrando pedágio.
SAIBA MAIS
Obras na ponte
- Principal ligação entre Vitória e Vila Velha, a 3ª Ponte passa por obras que visam a ampliação das faixas para veículos e a construção de uma ciclovia com barreira para evitar suicídio.
Ampliação
A capacidade de trânsito terá aumento de 40% com a criação de duas novas faixas.
No total, a ponte terá seis faixas, sendo três em cada sentido. Hoje, são quatro.
Faixa exclusiva
Tanto para quem transita em direção a Vila Velha, quanto para quem vai à capital, haverá um corredor exclusivo para ônibus e motos, de 3,10 metros de largura cada.
As demais faixas para veículos terão 2,80 metros de largura cada.
Ciclovia
A ciclovia é feita com uma estrutura nas laterais da ponte e conta com barreira antiescalada de três metros de altura para prevenir suicídio.
Contrato e gestão
Assinado em 1998, o contrato de concessão com a Rodosol, que administra e cobra pedágio na ponte, termina em dezembro de 2023.
o governo do Estado estuda alternativas para a gestão: uma nova licitação para concessão; uma licitação somente para a manutenção; ou ter o próprio governo do Estado na gestão. Todas as alternativas passam pelo fim do pedágio ou redução da tarifa.
Fonte: Governo do Estado.
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