X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Funcionário de supermercado é demitido após ser confundido com irmão

Funcionário de supermercado descobriu que irmão, que havia sido preso por furto, estava se passando por ele


Ouvir

Escute essa reportagem

Um funcionário de supermercado, de 42 anos, acabou perdendo o emprego após a empresa identificar que em nome dele havia uma intimação para comparecer em audiência por causa de um furto cometido em Guarapari.

O problema é que nem mesmo o funcionário tinha conhecimento do crime, e quando foi entender o que estava acontecendo, descobriu que o próprio irmão teria se passado por ele ao ser preso na cidade.

Leia mais sobre Cidades

“Ele cometeu um furto num comércio em 2015, na Praia do Morro, em Guarapari. Ele foi detido e levado para a delegacia. Lá, sem documentos pessoais, disse ser morador de rua e se identificou para a polícia com o meu nome. Ele não é gêmeo, nem nada. E, inclusive, não nos parecemos. Mas ficou no meu nome. A delegacia não colheu impressões digitais para verificação e tudo ficou no meu nome”, conta o funcionário do supermercado.

Imagem ilustrativa da imagem Funcionário de supermercado é demitido após ser confundido com irmão
A advogada Amanda Leonardo explica que o homem foi acusado injustamente em uma sequência de erros |  Foto: Roberta Bourguignon

Assinatura

Na época, o autor do crime, de 38 anos, ficou preso por três meses, e depois de solto teria que responder o processo em liberdade.

Todo mês ele deveria voltar ao fórum para assinar a suspensão condicional do processo, mas como não voltou para assinar em nenhum momento, a Justiça intimou o funcionário do supermercado para uma audiência.

Para resolver toda a confusão, o homem acusado injustamente teve que contratar uma advogada para esclarecer que se tratavam de duas pessoas diferentes.

Como o presídio registra por fotos os detidos, identificaram que o funcionário do supermercado nunca tinha sido preso.

A advogada criminalista Amanda Leonardo explica que o homem foi acusado injustamente em uma sequência de erros, e isso causou a perda de um emprego.

“Mesmo tendo informado que não tinha ligação com o caso e que seu irmão já tinha passagem na polícia por outro furto, o cartório não o retirou do polo passivo da ação, apenas incluíram o nome do irmão. Então, o processo criminal passou a ser contra os dois somente neste ano”, disse advogada criminalista.

O escritório que cuida do caso vai ingressar agora com um processo por danos morais contra o Estado e requerer uma indenização pelo transtorno e constrangimentos causados.

O irmão que cometeu o crime passou a ser procurado pela Justiça, e a família não tem informações sobre ele.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: