“Foi desrespeito com a fé católica”, diz frei após ataque em igreja
Frei Antônio lamentou atos de vandalismo na Comunidade Nossa Senhora de Lourdes, em Castelo. Três imagens foram destruídas
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Um ato de vandalismo aconteceu na última quarta-feira, em Castelo, município do Sul do Estado que promove uma das maiores festas de Corpus Christi do Brasil.
De acordo com a Paróquia Nossa Senhora da Penha, a Comunidade Nossa Senhora de Lourdes, na localidade de Ponte São João, foi invadida e as imagens das santas do local foram quebradas.
“Foi um desrespeito com a fé católica. Reiteramos que o sacrário não foi tocado e as hóstias consagradas não sofreram profanação. Nada foi furtado e só as santas foram quebradas”, informou o frei Antônio Rabanal Bueno, da Ordem dos Agostinianos Recoletos.
Ainda segundo o frei, a porta da igreja amanheceu quebrada e as imagens da padroeira da comunidade, Nossa Senhora de Lourdes; da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, e de Santa Luzia foram destruídas. As demais imagens não foram atacadas.
“Recebemos um telefonema das lideranças da Comunidade Nossa Senhora de Lourdes informando que a capela havia sido invadida e as imagens danificadas. Rapidamente, o vigário paroquial, frei Wagno Broedel Palma, se deslocou à comunidade. Ao chegar, constatou que as imagens das santas mulheres foram vandalizadas”.
Em nota, a Paróquia Nossa Senhora da Penha informou que considera o fato como vandalismo e que a polícia já foi acionada. “Um boletim de ocorrência foi aberto e as autoridades investigarão o caso. No momento oportuno, será celebrada na capela da comunidade a missa de reparação e faremos um ato de desagravo. Entreguemos o responsável à misericórdia do Pai e toda essa situação dolorosa de intolerância religiosa e vandalismo que vivemos”, diz o documento.
Moradora de Ponte São João, a dona de casa Anna Lucia Mantuan revelou que considera o fato um ato de intolerância religiosa. “A gente acolheu com tristeza, porque a capela fica em uma comunidade pequena, e ter essas manifestações é muito triste e preocupante”.
A Polícia Civil informou que o caso será investigado como crime de ultraje a culto e vandalismo. Ainda segundo a corporação, nenhum suspeito foi identificado.
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