Fila para fazer hipnose na praia
Hipnólogo que oferta sessões de graça na orla de Guarapari tem chamado a atenção por fazer brincadeiras com quem passa pelo local

Um cartaz oferecendo sessões gratuitas de hipnose tem chamado a atenção e gerado filas nos calçadões das praias, em Guarapari.
Responsável pelas sessões, o hipnólogo Felipe Wotkosky diz que o atendimento nada mais é do que “um estado de hiperconcentração” para a pessoa fazer o que ele sugere, e virar uma brincadeira.
A estudante Lívia Lovatto, de 18 anos, conta que não acreditou na hipnose, até entrar no desafio.
“Eu achava que seria mentira, mas vi que não é. Fui na montanha-russa. Achei que, na descida, iria morrer, porque na descida minha barriga congelou, mas foi muito massa. Corri dos zumbis que ele (o hipnólogo) me fez imaginar que teria. Fiquei mega-assustada quando tudo acabou. Minha amiga filmou tudo e vou ver tudo que fiz. Foi engraçado”, contou Lívia.
Hipnotizada junto com a estudante, a artesã Iane Martins, 18, disse que ficou assustada com os momentos em que não ficou tão concentrada e fugiu da brincadeira.
“Percebi que, em alguns momentos, minha mente bloqueava no que ele (o hipnólogo) mandava eu fazer. Mas eu me concentrava de novo e voltava a fazer o que ele mandava. Eu não acreditava, mas é real”, afirmou Iane.
No procedimento feito na praia, a ideia é que a pessoa, quando hipnotizada, fique totalmente suscetível às ordens dadas pelo hipnólogo.
“A hipnose nada mais é do que um estado de hiperconcentração. Quando você está hiperconcentrado, automaticamente, está em um estado de hipnose, e é muito mais comum do que as pessoas acreditam. As pessoas não vão apagar, mas é um estado de extremo relaxamento, só vivendo a experiência para sentir”, explicou.
As “brincadeiras” que o público mais gosta são: um encontro com o ídolo da pessoa e a troca de nome.
“A gente coloca uma pessoa do público na frente do convidado que está hipnotizado e sugere que aquela pessoa seja o seu ídolo. Ao abrir os olhos, o convidado fica surpreso e até abraça o ídolo. A parte que troca o nome e esquecem o nome é divertido também”, cita Felipe Wotkosky.
Com os atendimentos gratuitos, a proposta é desmistificar o tema, segundo ele. “O banner na praia desperta curiosidade. Busco desmistificar as crenças negativas que a pessoa tenha sobre o assunto, e a convido a ser hipnotizada para passar pela experiência”, disse.
O atendimento ocorre nas praias de Guarapari até o fim do mês.
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