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Cidades

Fé e protesto na procissão no mar na Festa de São Pedro

Foram 30 embarcações de pesca, além de jet skis e barcos de lazer; Manifestação de pescadores contra uma lei marcou o evento


Imagem ilustrativa da imagem Fé e protesto na procissão no mar na Festa de São Pedro
Embarcações na Baía de Vitória durante a procissão marítima em homenagem a São Pedro, padroeiro dos pescadores: ato foi menor do que o previsto, devido à não participação de alguns profissionais da pesca |  Foto: Fabio Nunes/AT

A Praça do Papa, na Enseada do Suá, em Vitória, foi palco da tradicional procissão marítima em homenagem a São Pedro, padroeiro dos pescadores, na manhã de domingo (2).

Além do momento religioso, para o qual havia expectativa de reunir mais de 100 embarcações, o evento foi marcado por uma manifestação de pescadores, que se recusaram a participar da celebração.

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As festividades para o santo padroeiro começaram mais cedo, às 8 horas, com missa na Igreja Matriz da Paróquia São Pedro, presidida pelo arcebispo de Vitória, Dom Dario Campos.

A partir das 10 horas, teve início a procissão religiosa. Com a presença do Padre Dauri, o barco-mãe, que guiava as demais embarcações, saiu do píer da Praça do Papa em direção à Ilha do Príncipe.

De acordo com  o presidente da Colônia de Pescadores de Vitória, Álvaro Martins, o cortejo contou com 30 embarcações de pesca, além de iates, jet skis e barcos de turismo e lazer.

A procissão foi acompanhada por olhares atentos de devotos e da população em geral, que assistia ao movimento em terra, pela extensão da Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, a Beira-Mar.

Protesto

Antes do início da procissão, um grupo de pescadores fez um ato de protesto, recusando a participação no evento para o padroeiro.

Os trabalhadores criticam a Lei Municipal 9.077/2017, que proíbe a pesca com qualquer tipo de rede. A lei prevê que o pescador que for flagrado com as redes terá seu material apreendido, pagará multa de R$ 700 a R$ 100 mil e responderá por crime ambiental.

“Estamos há 26 dias sem poder trabalhar. A pesca é a única fonte de renda que tenho para sustentar minha família”, criticou Deivid Eler, de 41 anos. 

Segundo ele, haverá uma audiência pública na Câmara de Vitória, amanhã, para discutir a demanda dos pescadores.

O irmão de Deivid, Douglas Eler, 30, afirmou que os trabalhadores não tinham o que comemorar na data da festa para o padroeiro. “Queremos um acordo com a prefeitura. A festa de São Pedro é do pescador, mas não temos motivos para comemorar”, disse.

Homenagem ao Santo

Imagem ilustrativa da imagem Fé e protesto na procissão no mar na Festa de São Pedro
|  Foto: Fabio Nunes/AT

 Estreia em família

O barco da família da técnica de enfermagem Valdirene Hertel, 45 anos, estava cheio de amigos e em clima de festa. O grupo saiu bem cedo de Cariacica em direção à Praça do Papa, em Vitória, para participar da celebração.

As cunhadas Maria Eduarda Lima, 22 anos, e Nathália Santos, 21, aproveitaram a vista para fazer fotos e registrar a primeira experiência na festa a São Pedro. “Está tudo muito lindo”, contou Maria Eduarda.

O proprietário do barco, Wagner Hertel, 43, comemorava a estreia em família. “Espero estar aqui no próximo ano de novo”, afirmou.

Imagem ilustrativa da imagem Fé e protesto na procissão no mar na Festa de São Pedro
|  Foto: Fabio Nunes/AT

Cortejo

Enquanto a  embarcação principal passava pela extensão da avenida Beira-Mar, devotos de São Pedro e a população em geral acompanhavam o cortejo. Ao voltar para o píer da Praça do Papa, ponto no qual o evento começou, o barco foi recebido com fogos de artifício e aplausos.

De acordo com a organização, o cortejo para o santo padroeiro dos pescadores contou com 30 embarcações de pesca, além de iates, jet skis e barcos de turismo e lazer.

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