Família acredita que ossada encontrada em Vila Velha é de jovem desaparecido

Família reconheceu peça de roupa utilizada por Meisson durante exibição da reportagem |  Foto: Reprodução / Redes Sociais

A família de Meisson Wellner Batista Gomes acredita que uma das ossadas encontradas na segunda-feira (29) – na área de mata de uma propriedade particular no bairro Vila Garrido, em Vila Velha – pode ser do jovem, que desapareceu em setembro do ano passado, após sair com um amigo.

A reportagem sobre o encontro dos ossos foi exibida no Tribuna Notícias e, por meio das imagens, a família reconheceu peças de roupas utilizadas por Meisson. Outros detalhes como o fato da ossada apresentar uma platina em uma das pernas e aparelho nos dentes, contribuem também para a suspeita. 

Daniele Batista, irmã do jovem, conversou com a TV Tribuna e contou que o jovem está desaparecido há 10 meses. "A gente já imaginava que tinha acontecido alguma coisa. Ele sumiu no dia 19 de setembro. Ele saiu para marcar uma ultrassonografia para a esposa dele e de lá ele ia para Vila Velha", explicou.

Na ocasião, Meisson estava com um amigo, o mototaxista Vitor Cubani, que também não foi mais visto. Eles saíram do bairro Santana, em Cariacica, com destino ao bairro Campo Grande e depois iriam para Vila Velha. "Dez meses de sofrimento, dez meses de angústias, sem ter certeza do que havia acontecido", desabafou ainda a irmã. 

Na época, a família chegou a fazer um protesto nas ruas, pedindo ajuda da Polícia Civil para solucionar o caso. Agora, a família afirmou não ter dúvidas de que o corpo encontrado seria do jovem. "A gente teve a confirmação de que ele já estava em óbito. Depois do esclarecimento da platina, dos parafusos, da roupa dele no meio da ossada, a gente chegou a conclusão que é meu irmão sim", declarou.

A informação ainda não é confirmada pela polícia, que aguarda por laudos cadavéricos. As ossadas de pelo menos duas pessoas foram encontradas em uma área de mata de um terreno particular no bairro Vila Garrido. Os ossos apareceram no dia 08 de julho deste ano, mas os investigadores só foram avisados nesta segunda-feira (29).

A polícia recolheu os ossos, em um local de difícil acesso. Um dos crânios encontrados tinha uma perfuração e o outro tinha aparelho nos dentes. Em uma das pernas tinha uma platina. Peças de roupas também foram encontradas com marcas de tiro.

"Que a Justiça venha a ser feita, que a gente possa encontrar a pessoa que está por trás desse duplo homicídio", completou Daniele.

Toda a ossada foi encaminhada para o Departamento Médico Legal da Vitória (DML), onde passará por perícia. O exame de DNA, que vai revelar a verdadeira identificação dos ossos, deve sair entre 10 e 90 dias.

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