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Cidades

Exames genéticos viram aliados para prevenir câncer

A análise genética germinativa, por exemplo, avalia se há alguma mutação que o paciente possa ter herdado do pai ou mãe


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Imagem ilustrativa da imagem Exames genéticos viram aliados para prevenir câncer
Gláucio Bertollo diz que, nos últimos anos, o estudo e a análise das alterações se tornaram mais acessíveis Dia Mundial do Câncer Exames genéticos e vacinas: Esperança contra a doença Na foto: Gláucio Bertollo, oncologista clínico e coordenador médico do Centro de Pesquisa Clínica da AFECC, na Central de Infusões da Pesquisa Clínica do Hospital Santa Rita. |  Foto: Fábio Nunes/AT

Por meio do avanço da ciência, o diagnóstico e o tratamento do câncer têm se tornado cada vez mais precisos e são variadas as formas de combate à enfermidade que a medicina tem colocado em prática no dia a dia. No Dia Mundial do Câncer, especialistas comentaram sobre tecnologias e novidades que salvam vidas.

Segundo Gláucio Bertollo, oncologista clínico e coordenador médico do Centro de Pesquisa Clínica da Afecc-Hospital Santa Rita de Cássia, exames genéticos são alternativas que fazem a diferença, como a análise genética germinativa, que tem caráter preventivo.

Nela, é feita uma avaliação na célula do paciente para ver se há alguma mutação que possa ter herdado do pai ou mãe. Se tiver, é possível tomar medidas, como foi o caso da atriz Angelina Jolie, que retirou os seios por ter predisposição à doença.

Gláucio afirmou que a análise genética somática do tumor também é um avanço importante. Nela são estudadas as variações de DNA que existem no tumor, o que possibilita o médico escolher tratamentos específicos para o perfil tumoral do paciente.

“Nos últimos anos, o estudo e a análise dessas alterações se tornaram mais acessíveis e começamos a entender melhor como elas levam uma célula a se proliferar desordenadamente e a desenvolver o câncer”, comentou.

Segundo Gláucio, vários estudos clínicos sobre o campo têm sido realizados atualmente, e muitos deles têm sido conduzidos na Afecc-Hospital Santa Rita.

Outra terapia é a Car-T Cell, pontuou o hematologista Douglas Covre. “É uma modificação da célula de defesa do organismo, do linfócito do paciente doente, por laboratório. Depois de coletada, ela é modificada e passa a reconhecer a célula do câncer, como se fosse treinada para isso. É reinfundida no organismo e passa a atacar as células cancerígenas”, explicou sobre o funcionamento.

Já a oncologista Juliana Alvarenga disse que uma novidade no tratamento do câncer de bexiga é o estudo Niagara, realizado pela AstraZeneca, que pontua que a adição do imunoterápico durvalumab à quimioterapia no tratamento neoadjuvante (feito antes da cirurgia) é benéfico.

“Trouxe melhorias significativas tanto na sobrevida livre de eventos quanto na sobrevida global quando você compara só com a quimioterapia, que é o tratamento padrão há 40 anos”.

Fique por dentro

Cirurgias, vacinas e medicamentos

Tratamentos e exames contra o câncer

A Medicina evoluiu a cada dia, trazendo aperfeiçoamentos para o diagnóstico e tratamento do câncer. Confira abaixo alternativas tecnológicas e novidades.

Análise genética somática do tumor

O exame é realizado por meio de uma biópsia do tumor ou de uma biópsia líquida, e nele são estudadas as variações de DNA que existem no fragmento selecionado. Com essa análise, o médico consegue escolher tratamentos específicos para o perfil genético tumoral encontrado.

Análise genética germinativa

Independente de ter câncer ou não, é feita uma avaliação na célula do paciente para ver se há alguma mutação que possa ter herdado do pai ou mãe. A mais comum é a alteração nos genes BRCA1 e BRCA2, que podem aumentar a chance de desenvolver um câncer de mama, próstata e pâncreas.

Imagem ilustrativa da imagem Exames genéticos viram aliados para prevenir câncer
Angelina Jolie: prevenção |  Foto: Reprodução/Instagram

A atriz Angelina Jolie, por exemplo, fez o teste que indicou que tinha predisposição, com a mutação do BRCA, e assim fez a cirurgia redutora de risco, com a retirada das mamas e dos ovários.

Cirurgias robóticas

O cirurgião principal faz o procedimento utilizando um robô. Com isso, o campo de visão e precisão nos movimentos do profissional são incríveis, disse Gláucio Bertollo.

Vacinas

Segundo Juliana Alvarenga, médica oncologista, existem indústrias que estão investindo em vacinas contra o câncer.

Novo tratamento para câncer de bexiga

Juliana Alvarenga, afirmou que a AstraZeneca apresentou o estudo Niagara na Europa, no ano passado, e que, de acordo com ele, a adição do imunoterápico durvalumab à quimioterapia no tratamento neoadjuvante (antes da cirurgia) é benéfico.

Trouxe melhorias significativas tanto na sobrevida livre de eventos (tempo que pacientes ficaram sem ter progressão ou recorrência da doença) quanto na sobrevida global (tempo de vida, mesmo estando doente) quando você compara só com a quimioterapia, que é o tratamento padrão há 40 anos.

Juliana disse que estão esperando a aprovação pela Anvisa, e assim que aprovado, será uma mudança de prática clínica.

Novo tratamento para câncer de pulmão

Em janeiro houve a aprovação de um tratamento pela Anvisa da combinação de amivantamabe com lazetinibe para câncer de pulmão, para pacientes com uma mutação específica que é a do EGFR.

Hoje, o tratamento padrão de primeira linha se faz com o uso de osimertinibe. A combinação do amivantamabe e lazetinibe é mais uma opção.

Car-t Cell

Procedimento em que o linfócito do paciente é coletado e modificado para reconhecer a célula do câncer.

Fonte: Especialistas consultados.

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