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Cidades

Eugênio Ricas: "Temos perfil diferente de criminalidade no ES”

Foram feitas aquisições para melhor equipar os policiais


Imagem ilustrativa da imagem Eugênio Ricas: "Temos perfil diferente de criminalidade no ES”
Eugênio Ricas destaca as aquisições para melhor equipar as polícias |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

O governo do Estado tem se empenhado em equipar as forças policiais do Espírito Santo com os equipamentos de ponta, dentro do que é utilizado no mundo todo, de acordo com o secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), Eugênio Ricas.

“Agora, infelizmente temos um perfil diferente de criminalidade. Com armas de grosso calibre, circulação maior de fuzis, além de bandidos que estão partindo para o ataque aos nossos profissionais”, destaca o secretário da Segurança.

Em relação à aquisição dos 1.200 capacetes, o secretário destaca que são mais uma forma de proteção dos militares.

“Recentemente tivemos dois casos de policiais baleados em confrontos, na cabeça. Com certeza os capacetes são mais uma forma de proteção aos nossos servidores, que estão no dia a dia de enfrentamento”, destaca o secretário da Segurança.

No dia 25 de abril, um soldado da Polícia Militar foi baleado de raspão na cabeça durante uma troca de tiros no bairro Vila Garrido, em Vila Velha. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Estadual de Urgência Emergência, em Vitória.

Sete dias depois, em 2 de maio, um soldado foi baleado na cabeça durante uma abordagem no bairro Cidade Pomar, na Serra. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Estadual Jayme Santos Neves.

Eugênio Ricas destaca ainda as aquisições para melhor equipar as polícias no Estado.

“Fizemos aquisições de pistolas austríacas Glock, fuzis israelenses, treinamento para os nossos policiais, tecnologia agregada, como drones, equipamentos de inteligência”, frisa o secretário.

Treinamento

Ricas observa ainda a importância de haver bons equipamentos, somado ao treinamento.

“Óbvio que nunca buscamos o resultado morte, mas para se proteger, o policial tem suporte até mesmo em lei para disparar. Consequentemente, o policial sendo mais bem treinado e tendo equipamentos melhores, o bandido sairá prejudicado. Mas o ideal é sempre que haja preservação da vida, em especial dos policiais”.

Sobre o estado de saúde dos policiais, a Secretaria da Saúde informa que, conforme normativas médicas e a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, não divulga informações sobre paciente internado nos hospitais estaduais. As informações são repassadas às famílias.

Armas não letais devem ser incorporadas por todos os PMs

Em relação a armas não letais, o teaser comprado dos EUA deve ser incorporado ao armamento de todos os policiais militares do Estado, segundo o comandante-geral da PM, coronel Douglas Caus.

“Já capacitamos no uso dessa arma elétrica 2.300 policiais. Os alunos que estão na academia já sairão de lá capacitados”.

A arma não letal permite ao PM dar alerta sonoro e de luz antes de usá-la. No 6º Batalhão (Serra), 50% do efetivo está treinado. Sobre as apreensões, 19 fuzis foram apreendidos pela PM ano passado, sendo nove neste ano.

“Temos aprendido o fuzil 762, que é um calibre mais potente, com alcance mais longo, com capacidade de acerto maior. Para isso, vamos modernizar o nosso parque de fuzil 762, que é mais antigo. Esse tipo de armamento nós temos. A gente precisa atualizar, tornar ele mais moderno, inclusive embutir nele uma luneta”, afirma.

O comandante destacou o apoio do governo do Estado nas aquisições e o trabalho da equipe que pesquisa sobre os armamentos e elabora as licitações.

“Temos um governo que tem essa preocupação e temos uma equipe muito comprometida. Tem estados que fazem a aquisição por meio de adesão à Ata de Registro de Preços da Polícia Militar do Espírito Santo”, afirma.

As armas que não serão mais usadas pela corporação têm dois destinos. “À medida que a gente compra, temos que destruir as outras com autorização do Exército. Ou faz doação para as guardas”.


Novos equipamentos

Lançador de granada

O lançador de granada é semelhante a uma espingarda, mas a munição é uma granada de efeito moral. Usada para dispersar multidões, segundo a PM.

Escudos

Imagem ilustrativa da imagem Eugênio Ricas: "Temos perfil diferente de criminalidade no ES”
|  Foto: Leone Iglesias/AT

Os escudos balísticos servem para proteção individual e coletiva de tropas especializadas e Forças Táticas, sendo utilizados exclusivamente em operações de alto risco, como ocorrências com reféns e controle de distúrbios civis.

Os equipamentos dão mais segurança aos policiais, além de mais eficiência.

Instrumentos de dispersão

Chamados pela PM de instrumentos de dispersão, são granadas de luz e som, bomba de gás lacrimogêneo e de efeito moral. Há ainda os sprays de pimenta, que todos os policiais portam, de uso individual, como Equipamento de Proteção Individual (EPI).

Carabina calibre 12

É uma das mais modernas que há no mercado, segundo a PM, e é de fabricação brasileira. Conta com um cartucho vermelho que tem alto impacto. Por exemplo, se bater num bloco do motor de carro, consegue perfurar, segundo a equipe da Divisão de Materiais Bélicos e Armamentos da PM.

Colete com peça de 7kg de cerâmica

Imagem ilustrativa da imagem Eugênio Ricas: "Temos perfil diferente de criminalidade no ES”
|  Foto: Leone Iglesias/AT

O colete balístico das tropas especializadas possui uma peça de cerâmica que pesa 7kg. Porém, ele equilibra a distribuição do peso com os demais equipamentos do policial. “Quando o policial veste, o peso é bem distribuído pelo corpo. Então, a aceitação na tropa que tem utilizado, que hoje é a tropa especializada, tem sido bastante positiva”, disse o comandante-geral da PM, coronel Douglas Caus.

Algemas de tornozelo

Algemas são peças há tempos conhecidas como contenção por parte das polícias. Porém, além das peças de pulso, a PM adquiriu algemas de tornozelo. Esta também foi uma nova aquisição tendo em vista a questão de possíveis fugas, segundo a equipe da Divisão de Materiais Bélicos e Armamentos da PM.

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