Estudantes do ES vencem medo da matemática e faturam ouro
Vinte e quatro alunos das redes pública e privada do Estado se destacaram entre 324 mil inscritos em olimpíada brasileira
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O amor pelos estudos e as horas dedicadas a eles levaram 24 estudantes do Espírito Santo a conquistarem medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP).
São alunos da rede pública e privada que se destacaram em meio a 324 mil inscritos no concurso em todo o Estado.
Estudantes de 994 escolas capixabas, em 78 municípios do Estado, participaram da edição deste ano. Ao todo, 324.321 alunos fizeram a prova e 24 deles ganharam destaque com a medalha de ouro.
Um desses estudantes foi Lucca Volnei, de 12 anos, aluno da rede municipal de Vitória. O garoto é apaixonado pelos estudos.
“Ele está muito feliz, adora estudar, fala inglês fluente e, em três anos, já leu mais de 300 livros”, conta a mãe dele, a engenheira Valeska Medina, de 43 anos.
O adolescente Zion Scheidegger, de 14 anos, aluno da Escola Municipal Juraci Machado, também conquistou medalha de ouro em âmbito estadual. “Eu não estava esperando receber a medalha, fico muito feliz. Gosto muito de matemática. Em 2021, eu também fui medalhista. Sempre reservo um tempo para estudar”, disse o estudante, que passou em 9º lugar para Mecatrônica no Ifes.
Arthur Nascimento Maia, 13 anos , também está radiante com o resultado obtido. Aluno da Escola Municipal Marechal Mascarenhas de Moraes, ele conta que chegou a estudar duas horas por dia para conseguir se destacar.
“Fui medalha de prata e estou muito feliz por isso. É gratificante ver que meu esforço se converteu nessa conquista. Estudei muito, deixei de fazer coisas que gosto para estudar e hoje estou colhendo os frutos”, conta o adolescente.
Olimpíada
Criada em 2005,a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) é um concurso nacional dirigido aos estudantes do 6º ano do ensino fundamental até o último ano do ensino médio das escolas públicas e privadas brasileiras.
Ele visa estimular o estudo da matemática e identificar talentos na área. “A olimpíada traz visibilidade para a matemática, que é tratada como uma matéria muito difícil Criou-se um tabu ao longo das décadas a respeito da matemática. E a olimpíada veio nesse propósito, de desconstruir isso”, complementou a secretária municipal de Educação de Vitória, Juliana Roshner.
Medalhistas
Segunda vez nas olimpíadas
Julio Santiago Emerick, de 12 anos, medalhista de ouro do Colégio Leonardo da Vinci, diz que ama matemática. Ele conta que essa não é a primeira vez que participa das olimpíadas.
“Fiz também no ano passado, mas esse ano eu me senti mais preparado. Gosto de matemática, acho divertido”, afirma o estudante. Ele conta que recebeu incentivo tanto da escola quanto dos pais, em casa.
“Eles me incentivaram muito. Sempre me deram força. Ano passado a escola me cedeu aulas específicas. Neste ano, fiz aulas particulares em casa”, observa.
Coleção de medalhas
Heitor Soares de Oliveira Fischer, de 15 anos, aluno do Colégio Leonardo da Vinci, coleciona medalhas. Este ano, ele foi bronze no concurso nacional da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP).
“Foi uma grande realização para mim. Ano passado eu também fiz e senti um pouco do gosto da prova. Durante esse ano eu me preparei muito”, ressaltou.
O estudante disse ainda que contou muito com o apoio dos pais durante sua preparação para a prova. “Sem eles eu não teria conseguido esse resultado, sou grato a eles”.
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