X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Escolas fazem vigilância para evitar brincadeira da rasteira


Imagem ilustrativa da imagem Escolas fazem vigilância para evitar brincadeira da rasteira
Os alunos Esther, Nicolas e Sara participam de um vídeo que explica os riscos de entrar na “brincadeira da rasteira” |  Foto: Davner Toledo / Divulgação

Na idade escolar é comum surgirem brincadeiras entre os amigos. Na última semana, um passatempo viralizou na internet. Chamada de “brincadeira da rasteira”, o objetivo é derrubar o colega pelas pernas.

Só que a rasteira pode causar lesões graves, de acordo com médicos. Por isso, escolas estão reforçando a vigilância e fazendo o uso até de câmeras para evitar acidentes.

Além das orientações que são dadas em sala de aula, o UP Centro Educacional conta com câmeras, coordenadores disciplinares e auxiliares acompanhando os alunos no recreio, intervalos e na saída.

Segundo a instituição, o regimento interno da escola já prevê limites e punições para brincadeiras em excesso.

Para combater o vídeo da “brincadeira da rasteira”, o Colégio Adventista de Vitória informou que está enviando um comunicado aos pais, além dos professores estarem orientando os alunos.

Também está sendo preparado um vídeo em que os alunos Esther de Oliveira, de 13 anos, Sara Silveira, 12, e Nicolas Eduardo Freitas, 13, explicam para os colegas que não se deve entrar na brincadeira. “É de mau gosto e com consequências graves”, afirmou Esther.

Para a Maria Tereza Samora, psicopedagoga e analista educacional, na internet há muitas brincadeiras perigosas. “Os desafios, muitas vezes, podem não parecer nocivos para jovens e crianças, mas podem ser uma cilada”.

Já o Centro Educacional Leonardo Da Vinci informou que orientadores educacionais passaram ontem em todas as salas, dos ensinos fundamentais e médio, para conscientizar os alunos sobre os riscos à vida que a brincadeira causa.

De acordo com a diretora pedagógica da Escola Monteiro, Penha Tótola, os vídeos que viralizaram nas redes sociais já foram tema de discussão e orientação, e a escola segue atenta. “Não se trata de uma brincadeira e sim de uma atitude de exposição ao risco e de uma ameaça à integridade física dos alunos”.

Já o Darwin disse que mantém com os alunos e com suas famílias um diálogo sobre brincadeiras que surgem na internet, no sentido de conscientizar sobre os riscos, enfatizando valores como respeito e empatia.

Imagem ilustrativa da imagem Escolas fazem vigilância para evitar brincadeira da rasteira
Médico alerta para brincadeira. |  Foto: Divulgação

Queda causa até morte

A queda causada pela “brincadeira da rasteira” pode levar à morte, de acordo com os médicos.

O neurologista Fabio Fieni alertou que o impacto da cabeça com o chão pode também causar traumatismo craniano. “A pessoa cai de costas para o chão e bate o crânio, e mesmo caindo da própria altura, o mecanismo de lesão é muito grave, podendo causar hemorragia craniana ou compulsão cerebral”, explicou.

“Também pode ocorrer a lesão na coluna e a lesão medular. Isso é grave, podendo causar paraplegia, tetraplegia e até a morte”, completou.

O ortopedista e diretor regional do Estado da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé, Jorge Kriger, reforçou que a queda pode causar graves danos na coluna. “Pode também afetar a bacia dependendo da forma que cair, levando à fratura do osso ilíaco (osso do quadril)”.

O ortopedista Lourimar Tolêdo, membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), ressaltou que a brincadeira é “extremamente perigosa” e as famílias devem conscientizar os jovens a não aderirem ao desafio.

Boletim

Superintendente da Secretaria de Estado da Educação (Sedu), em Carapina, na Serra, Rurdiney Silva, afirmou que não houve registros da brincadeira nas escolas do Estado, e que constantemente é feito um trabalho de relação de boa convivência entre os alunos.

“Essa brincadeira pode ser caracterizada como agressão física, o que é um ato infracional, podendo ser tomada como medida até o registro de um boletim de ocorrência”.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: