X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Empresário morto por assaltantes já tinha fechado loja por causa de roubos

Cléber Bergamini, 42 anos, foi assassinado ao tentar impedir que bandidos levassem sua caminhonete Hilux, em Cariacica


Imagem ilustrativa da imagem Empresário morto por assaltantes já tinha fechado loja por causa de roubos
Policiais e moradores no local do crime, no bairro Maracanã, em Cariacica. Empresário procurava a placa de um veículo que havia perdido na região, quando foi rendido e morto pelos bandidos |  Foto: Fábio Nunes/AT

O empresário morto ao reagir a um assalto na manhã desta quarta-feira (2), em Maracanã, Cariacica, já tinha sido vítima da violência antes. A casa de Cléber Bergamini, 42 anos, tinha sido arrombada duas vezes. Antes disso, ele chegou a ter uma loja em Campo Grande, no mesmo município, mas fechou justamente por causa de roubos.

As informações foram passadas à reportagem por um amigo da vítima, Willian Teixeira Martins, de 39 anos. Os dois tinham mais de 20 anos de amizade.

“Ele tinha essa loja de para-brisas, mas fechou e começou a trabalhar em casa. Atendia boa parte dos clientes quase que como um delivery. Mas também já arrombaram a casa dele. A última vez foi em novembro, quando levaram quase R$ 15 mil”, citou Willian.

Crime

Na manhã desta quarta (2), Cléber tentou impedir que os bandidos levassem sua caminhonete, uma Toyota Hilux, quando foi baleado no pescoço. 

Morador da região, ele estava em frente a um supermercado procurando a placa de um veículo dele, perdida durante as fortes chuvas da noite de terça-feira, segundo testemunhas.

Dois homens armados apareceram e renderam a vítima. Eles entraram na caminhonete e, quando estavam fugindo, o empresário tentou impedir. Os criminosos atiraram e Cléber morreu no local. 

Os bandidos fugiram em direção a Vila Velha. Uma hora depois, a Polícia Militar, seguindo o rastreamento do veículo, conseguiu localizá-lo em um condomínio de Jabaeté, em Vila Velha.

Próximo ao carro estavam dois homens com as mesmas características dos atiradores. Ao verem a viatura, eles correram e fugiram por um matagal. 

De acordo com a PM, um dos apontados como o criminoso que atirou em Cléber mora no condomínio. Os policiais não identificaram o outro acusado. 

Revoltados com o crime, familiares e amigos do empresário acreditam que ele possa ter reagido para não perder o veículo, conquistado com muito trabalho. 

A Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) está investigando o caso. Até o fechamento desta reportagem, não havia presos.

Reclamações por violência

Moradores da região de Maracanã e São Conrado, em Cariacica, onde o crime aconteceu, disseram que a violência já virou rotina. Um dia antes do empresário ser morto, uma vizinha dele também tinha sido vítima de ladrões.

“Três homens roubaram o carro dela. Agora, foi o dele. Aqui está uma onda muito grande de assalto. A gente pede clemência”, contou a dona de casa Adélia Martins, de 58 anos. Ela vendia pão caseiro nas ruas, mas teve de parar com as vendas, por medo da violência.

“Nós estamos abandonados. Você não vê uma viatura passar, precisamos de mais assistência. Eles levam carro, celular, tudo. Todos estão muito tristes pelo que aconteceu. Fica uma revolta, ainda mais sendo um trabalhador que foi embora”, completou ainda a dona de casa.  

Só em janeiro deste ano, 317 ocorrências de roubos a pontos comerciais, casas, ônibus e nas ruas foram registradas em Cariacica. Os dados foram colhidos no painel de crimes contra o patrimônio, da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp).

A Polícia Militar foi questionada sobre o patrulhamento na região, mas, até o fechamento desta edição, não tinha respondido.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: