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Cidades

Drogas e álcool mataram 375 no Estado em um ano

Houve aumento de 65% no número de mortes que têm como causa substâncias psicoativas, segundo o DataSUS


 

Imagem ilustrativa da imagem Drogas e álcool mataram 375 no Estado em um ano
O álcool foi o responsável por 89% das mortes em 2021 |  Foto: Freepik

O uso de álcool e de drogas ilícitas foi a causa principal da morte de 375 pessoas no Espírito Santo em um período de um ano.

Os dados de 2021, divulgados pelo  DataSUS – sistema de informática do Sistema Único de Saúde –, ainda  chamam a atenção para o aumento das mortes nos últimos anos em decorrência das substâncias psicoativas.

Em  2020, foram registradas 228 mortes no Espírito Santo, ou seja, em um ano houve aumento de 65% dos óbitos. 

De acordo com os números, o álcool é a principal causa das mortes: 89%. Os dados  consideram apenas a causa básica do óbito, como intoxicações. 

Podem não constar GESTOmortes em que uso de substâncias esteja relacionado, mas não foi registrado como causa principal, como em acidentes de trânsito com condutor  sob efeito do álcool. 

A gerente de Educação, Estudos e Informações sobre Drogas da Subsecretaria de Estado de Políticas sobre Drogas (Sesd), Nathalia Borba, apontou  a importância dos dados   para o planejamento de  políticas públicas sobre drogas. 

“Não temos, hoje, o motivo para esse aumento das mortes em 2021, mas hipóteses que precisam ser aprofundadas. Por exemplo, será que a pandemia agravou uso de substâncias psicoativas?”.

Para uma análise mais completa e apurada, o governo do Estado, por meio de uma parceria  com a Fundação de Amparo à Pesquisa no Espírito Santo (Fapes), vai realizar a pesquisa “Mortalidade relacionada ao uso de substâncias psicoativas no Espírito Santo”. A pesquisa deve durar 18 meses.

Sobre o número de mortes   por uso de álcool, o  Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) também publica anualmente a “Álcool e a Saúde dos Brasileiros”. 

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O Espírito Santo tem se destacado por apresentar as taxas mais elevadas de mortes atribuíveis ao álcool por 100 mil habitantes do Brasil, dividindo a primeira posição com Sergipe, em 2020. 

“É extremamente relevante que os gestores públicos tenham consciência desses dados para que possam  aprofundar a análise desses indicadores, investigando fatores culturais, sociais e locais que possam estar influenciando o uso nocivo de álcool e propor medidas de prevenção”, avalia Mariana Thibes, socióloga e coordenadora do Cisa.

 

Imagem ilustrativa da imagem Drogas e álcool mataram 375 no Estado em um ano
|  Foto: Reprodução Jornal A Tribuna

Nova pesquisa

Uma parceria entre a Subsecretaria de Estado de Política sobre Drogas (Sesd) e a Fundação de Amparo à Pesquisa no Espírito Santo (Fapes) vai realizar a pesquisa “Mortalidade relacionada ao uso de substâncias psicoativas no Espírito Santo”. A previsão de início é para o segundo semestre deste ano.

Com abrangência estadual, a pesquisa visa correlacionar diferentes sistemas de informação para levantar informações como a causa da morte  e o tipo de substância utilizada por município, idade, raça/cor e gênero em uma série histórica de 10 anos (2013 – 2022).

Consumo abusivo de álcool

A pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde, apontou o percentual da população que nos últimos 30 dias ingeriu álcool de forma abusiva pelo menos em uma ocasião.

No caso de homens, seria quem em uma só ocasião bebeu cinco ou mais doses (5 latas de cerveja, 5 taças de vinho ou 5 shots de destilado). Já as mulheres,  quatro ou mais doses.

EM VITÓRIA

ANO HOMENS MULHERES

2019 26,4% 12,3%

2020 29,5% 14,0%

2021 32,6% 15,3%

4% dos adultos brasileiros apresentam no mínimo um problema social ou de saúde, para si ou para terceiros, associado ao consumo nocivo de bebidas alcoólicas.

Quando buscar ajuda

Segundo especialistas, é importante buscar tratamento a partir do momento em que o uso de substâncias psicoativas, como álcool ou outras drogas, está afetando outras áreas da vida da pessoa. 

Por exemplo, quando ele está deixando de fazer alguma atividade importante por causa do uso da substância.

Fonte: Governo do Estado e Cisa.

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