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Cidades

Doença respiratória é a que mais afeta crianças

De acordo com o IBGE, 32% dos menores de 13 anos foram ao médico para tratar sinusite, asma, bronquite, entre outras enfermidades


Gripe, sinusite, amigdalite, faringite, asma, bronquite, entre outras doenças respiratórias são as que mais atingem crianças menores de 13 anos no Espírito Santo.

O resultado está na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua – Atenção Primária à Saúde 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O médico pediatra Rodolfo Soares observa que essas doenças são comuns na faixa etária pediátrica por uma série de fatores.

“Um dos fatores é a questão anatômica mesmo. A gente tem que lembrar que  a via respiratória da criança é menor do que a do adulto. Então, uma inflamação, uma obstrução que no adulto não causaria tantos sintomas, nas crianças já vai ser mais sintomático.”

Outro fator destacado pelo especialista é o imunológico. O pediatra observa que  muitas crianças que ainda não tomaram todas as vacinas não têm um sistema imunológico maduro como  os adultos.

“E lembrar das doenças crônicas mesmo, como  rinite e asma, que são doenças crônicas das vias respiratórias. Doenças de caráter genético, crianças que têm familiares com histórico dessas doenças, elas acabam que já deixam as vias respiratórias mais inflamadas e isso favorece as infecções respiratórias”, explica.

A pediatra Rachel Mocelin Dias Coelho observa que, mesmo no caso das doenças crônicas, se for mantido o acompanhamento, os sintomas podem ser controlados.

“A gente tem a asma crônica, rinite crônica, mas e se elas forem bem tratadas? Dá para   fazer com que esses sintomas não sejam crônicos, que a pessoa  não apresente esses sintomas respiratórios e complicações”.

Prevenção

A pediatra e hebiatra (médica de adolescentes) Bruna Bressanelli afirma que é possível prevenir as doenças respiratórias  evitando aglomerações, lavando as mãos antes de pegar o bebê, entre outros cuidados. 

“Nós orientamos essas mães de bebês menores de três meses  a não frequentarem lugares aglomerados, que receberem muitas visitas em casa”, afirma a médica.

Segundo a pesquisa, 78,7% das crianças menores de 13 anos no Estado  foram à consulta médica nos últimos 12 meses anteriores à data da entrevista, sendo 32% por problemas respiratórios.

Fisioterapia e medicações

Imagem ilustrativa da imagem Doença respiratória é a que mais afeta crianças
|  Foto: Acervo Pessoal

A supervisora de vendas Giselly Monteiro, de 40 anos, hoje está controlando uma crise de bronquite asmática do filho João Ricardo, de 1 ano e 4 meses, com duas medicações diárias e fisioterapia respiratória. 

Mas quando ele tinha apenas cinco meses, uma crise de falta de ar fez com que o bebê ficasse 10 dias no hospital, no oxigênio. 

“Esta semana ele está em crise, mas conseguimos controlar. A fisioterapia respiratória hoje é o que faz com que não fique internado”.


Saiba mais


> 78,7% das crianças menores de 13 anos no Estado (585 mil) foram à consulta médica nos últimos 12 meses anteriores à data da entrevista.

> Os principais motivos  foram consulta de rotina  (41,2% no total) e  problemas respiratórios ou de garganta, como gripe, sinusite, amigdalite, faringite, asma, bronquite, entre outros, representando   32%. 

> Considerando que o primeiro trata-se de prevenção, as respiratórias lideram as queixas.

Fonte:  PNAD Contínua - Atenção Primária à Saúde 2022 do IBGE.

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