X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Desafio da canoa havaiana contra o preconceito

Arthur Pessanha, que tem paralisia cerebral, conquistou a medalha de ouro na categoria VL2 da Copa Brasil de Canoagem Paralímpica


Imagem ilustrativa da imagem Desafio da canoa havaiana contra o preconceito
O atleta Arthur Pessanha mostra seus prêmios ao lado da treinadora Priscilla Anderson: novo desafio |  Foto: Roberta Bourguignon/AT

Aos 27 anos e com paralisia cerebral, o capixaba Arthur Pessanha alcançou a primeira grande marca na canoa havaiana, esporte que mudou sua vida há quatro anos. 

Morador de Guarapari, o atleta conquistou o ouro na Copa Brasil de Canoagem Paralímpica e é o melhor do País na sua categoria, a VL2. Para ele, esta é mais uma conquista importante, que muda o rumo de sua vida.

Leia mais sobre Cidades aqui

“A canoa havaiana me trouxe há quatro anos o que antes eu não tinha: a independência, a socialização e os desafios que venho superando. Consigo ter um mundo diferente. No meu primeiro mundial, eu fiquei com o bronze, esse ano eu voltei com muito mais treino e alcancei o ouro”, comemorou.

O treino de um ano para o outro não se limitou ao mar. A técnica Priscilla Anderson direcionou o atleta para a musculação e melhores hábitos alimentares, o que para ela trouxe o resultado melhor.

“Do primeiro brasileiro para esse, ele reduziu em uma hora o tempo da prova. No ano passado foram 11 km em 2h15, e desta vez ele fez pouco mais de 10 km em 1h23. Quase o mesmo percurso e com essa diferença no tempo”, comemorou Priscilla.

“Arthur treina também em Vitória, intensificou os treinos na academia, coisa que antes não valorizava tanto. Temos a consultoria especializada com nutricionista, então é um conjunto de avanços como profissional no esporte. A diferença é enorme. Antes da musculação, ele tinha pouca resistência, saía da prova muito cansado. Desta vez, ele parecia que tinha ido dar um passeio”, relatou a técnica.

Leia mais

Professor do ES vai ser indenizado após ser exposto nas redes sociais

Cursos rápidos para faturar com presentes no ES

classificação

Com o bom resultado, Arthur foi classificado para o sul-americano que acontecerá em Vitória, em novembro deste ano, o que para o time é um motivo a mais para buscar mais um ouro.

“Estamos dentro de casa. Vamos em busca dessa conquista. Ano passado foi no Chile, e não deu para ir, e agora será em Vitória. Esperamos um grande espetáculo, que as pessoas possam conhecer o esporte de perto e que o nosso atleta possa ser coroado também”, afirmou Priscilla.

Arthur completou: “Em um ano, eu diminuí uma hora meu tempo e isso mostra que posso chegar ainda mais longe. Vou rumo ao mundial”, comemorou ele. 

A má-formação de Arthur aconteceu no momento do parto, quando faltou oxigênio no cérebro, o que acarretou na paralisia cerebral. No campeonato brasileiro, o atleta competiu com uma canoa do tipo V1 na categoria VL2.

Leia mais

Após recusarem bafômetro, 150 têm carteira suspensa

Novas restaurações para “reviver” centro de Vitória

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: