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Cidades

Curso com policial dos EUA contra ataques em escolas

Há 20 anos nos EUA, profissional vai orientar professores, guardas e policiais militares em Vila Velha, Vitória, Anchieta e na Serra


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Imagem ilustrativa da imagem Curso com policial dos EUA contra ataques em escolas
Marcelo Bini (à direita) durante curso no Estado: ele é investigador e tem experiência em atentados no Texas |  Foto: Acervo Pessoal

Policial Federal dos Estados Unidos há mais de 20 anos, o brasileiro Marcelo Bini, de 40 anos, vai treinar, em junho, professores e guardas municipais de Vitória, Vila Velha, Serra e Anchieta, e policiais militares e federais contra ataques a escolas. 

A Prefeitura de Vila Velha já informou que a capacitação não terá custos, uma vez que o policial procurou o município e ofereceu o serviço. Já a Prefeitura de Vitória confirmou que professores e guardas municipais serão treinados. 

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“Será uma oportunidade dos servidores adquirirem conhecimento para preservar vidas”, disse Dayse Barbosa Mattos, subsecretária da Guarda de Vitória. 

Marcelo Bini revelou que essas capacitações serão gratuitas porque ele passará as férias no Estado e porque acredita que na troca de experiências. “Tudo em nome da segurança e pela troca de conhecimento”. O policial disse que trabalha nos EUA em atentados às escolas do Texas. 

“Trabalhamos com este protocolo desde 1999, depois de Columbine, o massacre em uma escola dos EUA e passando por Sandy Hook, em 2012”, destacou.

De acordo com ele, o treinamento tem o nome de “Run, Hide and Fight” (Corra, se esconda, lute em inglês) e aborda técnicas de defesa pessoal até primeiros socorros. 

“Não é um curso para usar uma arma de fogo. É para amenizar os efeitos de ataques, diminuir a mortalidade nos casos”, explica.

Segundo o Marcelo, o Brasil, em seis meses, ultrapassou os EUA no ranking de ataques às escolas com mortes. “Esses ataques às escolas têm matado pessoas muito mais aqui, do que lá nos EUA apenas em seis meses desde o ano passado”.

O policial disse que uma pesquisa realizada nos EUA, pelo FBI (agência federal americana), apontou que 85% dos invasores de escolas foram vítimas de bullying no colegial. Por isso, ele ressalta a importância dos pais monitorarem os filhos. “Os autores dos ataques são filhos que vivem trancados dentro do quarto, depressivos”. 

O capitão Eliandro de Jesus, comandante da Companhia Especializada de Polícia Escolar (Cepe), disse que das 150 escolas monitoradas devido aos registros de violência na Grande vitória, sete apresentam ocorrências com frequência. “Estamos capacitando profissionais para atuarem de forma preventiva, seja nas escolas ou nas comunidades”

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Treinamentos de 14 a 29 de junho

Nome do curso

O nome Run, Hide and Fight (corra, se esconda, lute em inglês) é um conjunto de técnicas desenvolvidas pelo Departamento de Segurança Interna dos EUA.

Corra

A vítima precisa correr e sair do local. Esse treinamento consiste em estudar mapas em uma escola, por exemplo, para saber para onde correr.

Se esconda

Quando há  a impossibilidade da vítima correr para longe da ameaça, o segundo passo é se esconder dentro de uma sala de aula que está trancada, dentro de um local onde o acesso para a ameaça vai ser dificultado. 

Lute

Criar meios para desviar a atenção do agressor. Houve um caso em que jogaram 23 caixas no chão de uma escola nos EUA para enganar o invasor. Quando ele entrou na escola, as pessoas saíram do local rapidamente. 

Cursos/treinamentos

14/06: professores e guardas municipais de Vitória 

15/06: guardas de Vitória e Serra

16/06: guardas de Vila velha

19/06: professores, guardas municipais e policiais federais de Aracruz

21 a 27/06: agentes da Companhia Especializada de Polícia Escolar

29/06: guardas de Anchieta

Fonte: pesquisa AT

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