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Cidades

Crianças superdotadas criam histórias que viraram livros

Pequenos talentos de escola municipal em Vitória escreveram obras sobre aventura, meio ambiente, astronomia e música


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Imagem ilustrativa da imagem Crianças superdotadas criam histórias que viraram livros
Samuel Teixeira, professora Iza de Abreu, Mariana Fassarella, Thereza Moura, professora Verônica Devens, Maria Clara Pires e Gabriel Rocha |  Foto: Leone Iglesias/AT

Estudantes da Escola Municipal Maria Madalena de Oliveira Domingues, em Jardim Camburi, reconhecidos pelo talento da criatividade e escrita, acabam de lançar quatro livros.

Maria Clara Pires, Thereza Moura, Mariana Fassarella, Samuel Teixeira e Gabriel  Reis Rocha escreveram histórias sobre aventura, meio ambiente, astronomia e música.  

A iniciativa que levou à produção dos livros parte do Programa de Altas Habilidades da Prefeitura de Vitória, que observa alunos com um interesse especial em algum tema e estimula o desenvolvimento de projetos dentro do ambiente escolar.     

Na Emef Maria Madalena, a professora de Inglês Iza de Abreu e a professora de Artes Verônica Devens são as mediadoras do programa. 

“O projeto acontece a partir de um processo feito com a escola, onde as crianças são observadas pelos professores, que indicam se há algum destaque, um envolvimento diferente com a turma e os conteúdos”, explica Verônica.     

As duas alunas do 9º ano Maria Clara e Thereza, de 14 anos, trabalharam juntas no livro “O Universo de Malu”. Maria Clara desenvolveu toda a narrativa da personagem principal, enquanto a colega Thereza fez  a ilustração, em aquarela, da obra literária.

“Foi uma experiência desafiadora! A inspiração que eu tive para escrever foi um acontecimento de 2020:  o alinhamento dos planetas Júpiter e Saturno. A Malu, personagem do livro, se desenvolve a partir desse fenômeno, quando se apaixona por astronomia”, conta Maria Clara.

Já o estudante Samuel Teixeira, de 10 anos,  escritor do livro “Samuel e o Meio Ambiente”, revela  que a inspiração surgiu pelo trabalho do pai. “Meu pai trabalha em uma empresa de reutilização de óleo antigo de carro. Lá, eles fazem tratamento de refinação com argila e o óleo fica novo. Eu contei, no meu livro, essa história”, diz.

Gabriel Rocha, 10 anos, escolheu falar sobre teoria musical. “Pesquisei todas as principais informações de teoria musical, resumi tudo isso em forma de história ilustrada. Contei com a orientação da professora Iza no processo e do meu professor de música, que faço aula fora da escola”.

Mariana Fassarella, do 5º ano, escreveu o livro “A Lua e o Arco-íris”. Segundo ela, a narrativa foi escrita há anos, mas, agora, conseguiu transformá-la em uma história de livro. “É uma história que escrevi com 7 anos”, conta Mariana.

Projeto estimula habilidades

O Programa de Altas Habilidades ou de Enriquecimento Curricular da Secretaria de Educação de Vitória (Seme) foi criado pela Prefeitura de Vitória  em 2008, com a ideia de identificar e estimular jovens talentos nas escolas municipais. 

A assessoria da PMV explicou como funciona o projeto. “O estudante é encaminhado pelas unidades de ensino para a Coordenação da Educação Especial da Seme, através do relatório descritivo por meio da observação direta da equipe escolar. Depois, a equipe analisa o relatório e o encaminha para a escola referência”, diz. 

Hoje, o município conta com seis escolas de referência para atividades no contraturno escolar, que buscam estimular alunos com algum diferencial a desenvolverem projetos.

As Emefs são Álvaro de Castro Mattos, em Jardim da Penha; Alvimar Silva, em Santo Antônio; Maria José Costa Moraes, em São José; Maria Madalena Domingues de Oliveira, em Jardim Camburi; Padre Anchieta, na Ilha de Santa Maria, e Vercenílio da Silva Pascoal, em Joana D'Arc.

 O diretor da Emef Maria Madalena de Oliveira Domingues, Renato Goltara, explica a importância do programa. 

“Com o projeto, os alunos conseguem mostrar o potencial dentro da escola. Temos o grande objetivo de mostrar as potencialidades de nossos estudantes, levá-los a produzirem trabalhos além da sala de aula, atividades diversificadas”.

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