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Cidades

Convivência de avós e netos faz bem para saúde, dizem especialistas

A chamada “convivência intergeracional”, ou seja, aquela entre pessoas de gerações diferentes, é benéfica para idosos, crianças e pais


A boa convivência entre avós e netos faz bem para a saúde de toda a família. Além do bem-estar das famílias e apoio no desenvolvimento, pesquisas indicam que, em geral, a presença de uma avó reduz a mortalidade infantil e melhora o desempenho escolar das crianças.

A chamada “convivência intergeracional”, ou seja, aquela entre pessoas de gerações diferentes, é benéfica para idosos, crianças e pais também. 

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“Essa relação entre netos e avós é uma conexão intergeracional  ainda mais especial, é uma convivência mágica e muito saudável para a criança,  que se sente cuidada, em segurança”, destaca o geriatra Roni Mukamal.

“Para os avós  é uma grande troca de afeto, carinho, nesse mundo que os idosos estão  muito sozinhos, sem propósito, que pode ser associado a um adoecimento mental, então ter essa convivência com os netos é muito importante”.

Para as crianças, segundo o pediatra  Rodrigo Aboudib, as vantagens dessa convivência  passam pelo fortalecimento dessas relações, que se traduzem na qualidade de vida para ambos.

“Sabemos da importância das relações na melhoria da saúde e a família é a pedra fundamental no desenvolvimento do ser humano. É importante respeitar os limites colocados pelos pais. Em geral, os avós podem discordar, mas é necessário uma única fala para essas crianças”, alerta. 

Já a pediatra Karina Cuzzuol Nunes Rocha observa que a  afetividade tem forte influência no desenvolvimento intelectual  da  criança e  permite fortalecer características como solidariedade, autonomia e responsabilidade.

“Os avós têm papel importante no crescimento e na formação das crianças. Com a experiência que eles acumulam, oferecem uma visão mais ponderada sobre a vida e são capazes de transmitir segurança. A relação próxima com os netos contribui para dar mais estabilidade emocional para os pequenos”. 

Os avós são figuras-chaves tão importantes na vida de qualquer pessoa, principalmente da criança,  que a psicóloga Thayse Espíndola sugere que aqueles que não têm um vovô ou vovó biológicos, que adotem um. 

“Avós, desde que pessoas de confiança, podem ser vizinhos, amigos da família ou tios-avós escolhidos pela criança. Seja como for, ter  avós é ter carinho, amor e muitas memórias afetivas para o  resto da vida!”.

Muita energia

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Isaura e os netos Dandara, Duda e Robson |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

A professora Isaura Christina Nunes, 50, é conhecida pelos netos Dandara Nunes Pereira, 7, Duda Vitória Nunes Pereira, 4, e Robson Luís Albanês Neto, 5, como vovó Isa.   Ela conta que entre a rotina de professora e dona de casa, sempre há espaço para cuidar, brincar e conversar com os netos.

“Hoje em dia, ser avó é muito diferente da minha época. Minha avó tinha aquelas características tradicionais, com cabelo branco, mais velhinha, e eu não! Tenho energia ainda para  brincar com meus netos.  Então,  ser avó hoje, para mim,  é energia, é me preocupar ainda mais com a minha saúde para poder envelhecer bem, para acompanhar a vida deles bem de pertinho. E estou me programando para isso!”, orgulha-se.

Rede de apoio para a filha

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Kellen e os netos Sofia, Matias e Cecília |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Kellen Santos Martins, 53, e Renato Érico Martins, 62, são avós da Sofia  Martins Santos Moura, 14 anos, do Matias Martins Queiroz, 6,  e da Cecília Martins Queiroz, 3, por quem são apaixonados. A avó conta que sempre fez questão de ser uma rede de apoio para as filhas.

“Desde  quando a Sofia era bebezinha a gente ajuda a cuidar dela. Hoje ela já tem 14 anos,  faz curso para Ifes, mas quem leva é o avô, para ela não ficar andando sozinha. Já Matias e Cecília eu tomo conta deles para a minha filha trabalhar até o pai levá-los para a escola à tarde. Eu que levo para a natação e sempre que eles precisam de alguma ajuda, eu e meu marido sempre ajudamos”.

Amor incondicional

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Luciana e a neta Heloisa |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

A pequena Heloisa Nascimento Lima, 3 anos, é o xodó da  cabeleireira Luciana do Nascimento, 44. Ela conta que a relação das duas é muito especial, ainda mais que Heloisa é filha do Yhago Nascimento Alves, filho mais velho de Luciana, que morreu há três anos. 

“Ela é um pedacinho dele na minha vida.  Minha neta é uma bênção que Deus nos deixou, nosso milagre! Ser avó para mim  é experimentar um amor incondicional e uma felicidade indescritível ao ver os frutos do meu sangue”, conta orgulhosa.

Netos em primeiro lugar

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Tânia e Gesimar com os netos Caíque e Vida |  Foto: Heytor Gonçalves/AT

Os netinhos Caíque Arruda Tobias, 3 anos, e Vida Tobias Firme, 3 anos, estão sempre em primeiro lugar na agenda do casal Tânia Penha Ribeiro Tobias, 61, e Gesimar Tobias, 66. Na casa deles, os netos têm quarto com televisão e brinquedos especialmente para eles. 

“No final de semana  que  os pais querem sair também ficamos com eles. Demorou muito para sermos avós, pois as filhas tiveram filhos muito tarde, mas foi uma coisa maravilhosa. O avô, então,  só não é mais bobo porque não pode. Pega na creche, leva para passear de bicicleta, compra pipoca na saída da creche e compra no supermercado tudo que eles gostam. Tratamos eles acho que melhor do que tratamos nossas filhas”, brinca Tânia.

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