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Cidades

Como saber se a intoxicação alimentar é grave

Vômitos, febre alta, alteração no nível de consciência e sangramento pelas fezes são alguns sinais de gravidade


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Imagem ilustrativa da imagem Como saber se a intoxicação alimentar é grave
Vômitos, febre alta, alteração no nível de consciência e sangramento pelas fezes são alguns sinais de gravidade |  Foto: Freepik

Estima-se que uma em cada 10 pessoas adoecem após consumir alimentos contaminados, e que 420 mil pessoas morrem a cada ano por intoxicação alimentar, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Neste período do ano, não é incomum comer algum alimento contaminado, seja pelo mau armazenamento ou pelo tempo quente, que não favorece a preservação. Náuseas, diarreias e dor abdominal são sintomas da intoxicação alimentar. Porém, como saber se o problema é grave?

A gastroenterologista e hepatologista Mariana Pacheco explica que, além de náuseas, vômitos e diarreia, a intoxicação alimentar pode se manifestar com febre baixa e mal-estar. Mas há sinais de gravidade, como febre alta e sangramento pelas fezes.

“Quando a pessoa vomita sem parar, sem condições de fazer ingestão adequada de água para se hidratar, apresenta febre alta, alteração na pressão e no nível de consciência, sangramento pelas fezes e diminuição da urina, tudo isso são sinais de gravidade e indicam que precisa de uma avaliação médica mais detalhada”.

Geralmente, segundo a médica, são crianças, idosos e pacientes com doenças graves que têm os quadros mais preocupantes.

A contaminação, conforme aponta a gastroenterologista, pode ser por vírus, bactérias, fungos e parasitas. “A mais comum é por vírus, mas, geralmente, as mais graves são bacterianas. Isso também depende muito do alimento que está contaminado. Por exemplo, maionese contaminada geralmente é por salmonella, uma bactéria. Já esse surto que está tendo no litoral paulista é por um vírus”.

O gastroenterologista Eduardo Zanandrea esclarece que, em média, entre duas a seis horas após o consumo do alimento contaminado, há sinais da intoxicação.

“E não raramente vemos pessoas que compartilharam da mesma refeição e passam a ter sintomas semelhantes, nessa mesma janela, de duas a seis horas. Isso é um indicativo muito grande que aquele quadro de diarreia aguda é originário de uma intoxicação alimentar”.

O tratamento, segundo Eduardo, vai depender da gravidade de sintomas. “Na imensa maioria das vezes vai ser uma condição simples, em que vamos primeiro priorizar a parte de hidratação. Em casos mais complexos, o paciente precisará ser conduzido a um ambiente hospitalar para fazer uma hidratação venosa”.

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