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Cidades

Cientistas descobrem beija-flor raro com canto ultrassônico no ES

Ele canta em uma faixa que outras aves não conseguem ouvir


Mais um beija-flor raro foi descoberto em terras brasileiras, mas desta vez em uma área endêmica da Mata Atlântica, em Santa Teresa, no Espírito Santo. É o beija-flor preto da cauda branca (Florisuga fusca), que é capaz tanto de produzir sons quanto escutá-los acima de 10 quilo Hertz de frequência, o que é considerado elevado.

Seu canto ultrassônico intriga a ciência deste 2015, pois o tipo de vocalização aguda e acima do limite audível para humanos, embora seja comum em outros mamíferos como morcegos, baleias e golfinhos, é raro em aves. As informações são da Folha de S.Paulo.

Para se ter uma ideia, a maioria das aves canta dentro da frequência sonora intermediária, de 0,5 a 6 kHz, com a média em 2 a 3 kHz. Já essas aves estudadas cantavam em uma frequência média de 11,8 kHz. Já a faixa considerada audível para o ouvido humano vai de 0,2 a 20 kHz. Ele canta em uma faixa que outras aves não conseguem ouvir, e isso é faz com que ele não seja interrompido na hora do canto.

Quem liderou a descoberta foi o neurocientista brasileiro e professor da Escola de Medicina de Oregon (EUA), Cláudio Mello, e  participação de pesquisadores da Universidade do Arizona e da Rockfeller University, ambas também americanas, e da Pontifícia Universidade Católica de Belo Horizonte (PUC-BH) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

No  Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), em Santa Teresa, foram feitas as primeiras observações de vocalizações da espécie ainda na década de 1970, pelo fundados naturalista Augusto Ruschi. 

Nessa época, ele sofria de perda auditiva, e o cientista descreveu que o pássaro "cantava, mas ele não conseguia ouvir", sem saber que ele não conseguia escutar o canto da ave.

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