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Cidades

ChatGPT não aponta plágio em trabalhos acadêmicos

Professores descobrem que a ferramenta de inteligência artificial não identifica possíveis reproduções em trabalhos acadêmicos


Imagem ilustrativa da imagem ChatGPT não aponta plágio em trabalhos acadêmicos
Otávio Lube diz que o ChatGPT não diferencia o texto produzido por um humano daquele feito por uma máquina |  Foto: Heytor Gonçalves/ AT

Ferramenta capaz de escrever textos, fazer contas e até contar piadas, o ChatGPT tem esbarrado em limitações acerca de seu uso. Uma delas é a incapacidade de identificar plágio em trabalhos escolares.

Isso porque a identificação de semelhanças exige comparações com textos já existentes.

O professor da Unidade de Computação e Sistemas do Centro Universitário Faesa, Howard Roatti, explica que essa detecção exigiria um extenso banco de dados de textos como referências e outros recursos de comparação.

“Embora o ChatGPT possa fornecer informações gerais sobre o tema plágio, ele não possui a capacidade de realizar análises detalhadas de similaridade de texto em tempo real. A detecção de plágio é uma tarefa complexa que requer técnicas especializadas”, destacou.

O professor Otávio Lube, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), acrescenta que o ChatGPT não consegue diferenciar o texto desenvolvido por um humano daquele produzido por uma máquina.

“É muito comum colocarmos um texto similar ao que ele possui em uma base de conhecimento e ele reconhecer como dele, quando na verdade, foi escrito por outra pessoa”, observou.

Por outro lado, os especialistas defendem que a ferramenta pode ser incluída no ensino em sala de aula para fomentar a criatividade de crianças e adolescentes e auxiliar no processo de aprendizagem.

“Para que isso seja feito de forma efetiva é essencial repensar constantemente a sala de aula, melhorando as metodologias para se adequarem à realidade tecnológica”, ressaltou Lube.

Imagem ilustrativa da imagem ChatGPT não aponta plágio em trabalhos acadêmicos
Júlio Bonella, co-fundador e CTO na Luma Ensino |  Foto: Divulgação

O co-fundador e CTO na Luma Ensino, Júlio Bonella, pontua que a discussão sobre o tema ultrapassa apenas o uso da ferramenta. 

“Para lidar com essa realidade, será necessário mudar a forma como avaliamos os estudantes. Em vez de simplesmente proibir o uso dessas ferramentas, precisamos ser criativos e encontrar novas formas de avaliação”, opinou.

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O professor Howard Roatti considera que a ferramenta tem potencial para auxiliar no aprendizado. Os alunos podem, por exemplo, ter um suporte na hora de fazer pesquisas, realizar sessões de redação e até praticar idiomas em uma “conversação”.

“Essa é uma ferramenta que ainda tem muito potencial nas salas de aula. O futuro dela reserva um brilhantismo interessante para que os professores melhorem cada vez mais aulas”, avaliou.

ANÁLISE

“É necessário respeitar os direitos autorais”, Howard Roatti, professor da Unidade de Computação e Sistemas do Centro Universitário Faesa.

O uso do ChatGPT no ensino pode envolver vários aspectos legais relacionados aos direitos autorais e à propriedade intelectual. O texto gerado pela ferramenta é protegido pelos direitos autorais.

Portanto, é essencial garantir que o uso desse conteúdo esteja em conformidade com as leis. O conteúdo gerado por essa ferramenta não deve ser reproduzido, distribuído ou usado de forma que infrinja os direitos autorais existentes.

Quando for usado para obter informações ou citações de outras fontes, é importante garantir a atribuição adequada das fontes utilizadas. Isso inclui citar corretamente as fontes e dar crédito aos autores originais das informações.

É fundamental conscientizar os alunos sobre as práticas de integridade acadêmica, contando com essa apoio da tecnologia.

SAIBA MAIS

O que é o ChatGPT?

> Um tipo de chat on-line que utiliza o modelo de linguagem humana para elaborar textos a partir de uma Inteligência Artificial (IA). Basta escrever uma pergunta, pressionar “Enter” e aguardar a resposta.

> O robô responde, por escrito,  questionamentos complexos de forma coesa. Além disso, mantém conversas de maneira natural e realista.

> A ferramenta foi lançada em 30 de novembro do ano passado. Como é um protótipo (modelo em fase de testes), ele ainda não pode ser comercializado para outras empresas.

Benefícios

> 1 - Acesso a informações: permite que os alunos pesquisem e aprendam sobre uma variedade de tópicos de forma conveniente, aumentando seu acesso à informação e ampliando suas possibilidades de aprendizado.

> 2 - Suporte personalizado: pode fornecer suporte individualizado aos alunos, de acordo com cada necessidade específica.

> 3 - Estímulo à criatividade: fornecendo sugestões para o desenvolvimento de habilidades de escrita e expressão, os alunos podem aprimorar suas habilidades de comunicação.

> 4 - Praticidade e disponibilidade: disponível de modo on-line,  os alunos podem acessá-lo a qualquer momento e em qualquer lugar, desde que tenham conexão com a internet.

Malefícios

> 1 - Dependência excessiva: existe o risco de os alunos se tornarem excessivamente dependentes  e deixarem de desenvolver habilidades de pensamento crítico e resolução de problemas por conta própria.

> 2 - Limitações e erros de informações: o ChatGPT não é infalível e pode fornecer informações incorretas ou imprecisas. Os alunos podem não ter discernimento suficiente para avaliar a qualidade das informações fornecidas, o que pode levar à disseminação de informações errôneas.

> 3 - Falta de interação humana: o uso excessivo pode levar à diminuição da interação humana e à falta de oportunidades para discussões e debates entre alunos e comunidade.

> 4 - Perda de originalidade: o ChatGPT pode fornecer sugestões e gerar textos, o que pode levar os alunos a perderem a oportunidade de desenvolver suas próprias ideia.

Fonte: especialistas consultados.

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