Cerimoniais e igrejas já não têm vagas aos sábados para casamentos
Devido à alta procura pelo dia de sábado, noivos têm optado pela celebração na 6ª feira à noite e domingo pela manhã ou tarde
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O desejo de realizar o sonho do casamento é grande. E depois de quase dois anos de distanciamento social, sem pode comemorar como gostariam, os casais estão tendo que disputar o dia da semana preferido para as celebrações: os sábados.
Na Grande Vitória, há igrejas famosas e cerimoniais que já não têm sábados na agenda para a celebração de casamentos este ano. Para o ano que vem, também há poucas opções.
Na Catedral Metropolitana de Vitória, por exemplo, não há mais vagas para os sábados deste ano e, segundo a secretaria da igreja, os noivos têm optado pela sexta-feira à noite, sábado e domingo pela manhã ou tarde.
Na Paróquia Santa Rita de Cássia, em Vitória, só há vagas para novembro ou dezembro.
“Estamos com uma procura bem grande porque a maioria desses casamentos é remarcação”, explicou a secretária da igreja Lorrayne Boldrini.
Com isso, sextas-feiras, domingos pela manhã e véspera de feriados têm se tornado opções para os noivos, como confirmam os empresários Giovanna Rosa e André Rosa.
“Não temos mais agendas nos cerimoniais para os sábados este ano e temos pouquíssimas vagas para as sextas. Para o ano que vem, também já está acabando. Com isso, eles acabam escolhendo o domingo, quinta-feira ou vésperas de feriado”, diz Giovanna.
Ela acredita que isso comprova que o sonho do casamento e da celebração está mais firme e mais forte do que nunca.
“O que mais chama atenção é a duração do casamento. Eles estão com tanta vontade de comemorar e curtir que querem festas cada vez maiores. Quase não temos mais festas de 4 horas, o padrão agora são 6 ou 8 horas de comemoração”.
O empresário Fabiano Laranja conta que também está com poucas vagas para os sábados e que tem percebido tendências diferentes depois das restrições sociais.
“Foram dois anos praticamente sem eventos e agora tenho percebido uma procura maior por eventos menores. Acredito que seja por causa da pandemia, mas também devido à questão financeira”.
Com as festas restritas aos mais íntimos, Fabiano notou um comportamento curioso.
“Não há mais índice de falta. Era comum de 10% a 20% de falta nos eventos. Hoje, os convidados estão vindo em peso. Então, acredito que não só os noivos, mas todos estão animados com a participação em eventos novamente”.
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