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Cidades

Capixabas estão cada vez mais conectados ao cooperativismo

Modelo de negócio que une pessoas em torno de um mesmo propósito vem crescendo no Estado


Imagem ilustrativa da imagem Capixabas estão cada vez mais conectados ao cooperativismo
Sede do Sistema OCB/ES, organização que representa o cooperativismo no Estado |  Foto: Sistema OCB/ES

Se antes era a competição que ditava as regras do mercado, nos dias de hoje os empreendimentos que têm como base a cooperação é que vêm ganhando cada vez mais espaço no mercado. Tanto que, a cada ano, o número de capixabas que escolhe essa forma de fazer negócio cresce no Espírito Santo.

As cooperativas são a tradução desse modo de atuação. Elas são compostas por um grupo de pessoas que se unem em torno de um objetivo em comum e que, a partir da coletividade, ofertam produtos e serviços, gerando prosperidade para o negócio, para as pessoas nele envolvidas e para toda a comunidade.

Com essas características, o cooperativismo tem chamado atenção e conquistado cada vez mais integrantes. De acordo com o Anuário do Cooperativismo Capixaba 2023, 747 mil pessoas já são cooperadas – como são chamados os membros de uma cooperativa – no Espírito Santo. Isso representa 20% da população do Estado.

Há, ainda, um outro público que está diretamente ligado a esse modelo de negócio: os colaboradores. Atualmente, o Espírito Santo conta com cerca de 11.500 trabalhadores que ocupam vagas de empregos diretos e formais nas cooperativas, contribuindo para o seu avanço nas mais diversas frentes e tirando dali o seu sustento.

Entretanto, de acordo com o Sistema OCB/ES, organização que representa o cooperativismo no Estado e que publicou o anuário sobre esse modelo de negócio, os números podem ser ainda maiores. Segundo o diretor-executivo da instituição, Carlos André Santos de Oliveira, o indicador pode chegar a quase 47% da população capixaba.

“Hoje, entendemos que o cooperativismo gera também um impacto para aquelas pessoas que têm uma relação indireta com ele. São as famílias desses cooperados e colaboradores, que precisam ser consideradas. Com isso, chegamos a quase 1,8 milhão de pessoas envolvidas, diretamente ou indiretamente, com o movimento cooperativista”, explica.

Diferenciais desse modelo

Entre os diferenciais encontrados no cooperativismo, um dos mais considerados é a participação de seus membros. Nesse tipo de empreendimento, todos os cooperados são, também, os donos do negócio.

Por isso, eles têm voz e podem contribuir para decidir o futuro da organização. Além disso, têm participação nos resultados alcançados.

Outro ponto positivo é o acesso a mercados que, de forma isolada, uma pessoa teria dificuldade em entrar. Ou seja, por meio da união desse grupo de pessoas, é possível ampliar a sua força e o seu capital, alcançando conquistas que beneficiam a todos os envolvidos e promovem melhores oportunidades e mais competitividade.

Presença em todas as áreas

Imagem ilustrativa da imagem Capixabas estão cada vez mais conectados ao cooperativismo
presidente do Sistema OCB/ES |  Foto: Sistema OCB/ES

Hoje, é possível dizer que o cooperativismo faz parte da vida dos capixabas, já que ele está presente em diversos ramos e segmentos. Há cooperativas no agro, no mercado financeiro, na oferta de serviços de saúde, no transporte, na educação, na produção de energia limpa e em muitas outras áreas. Uma diversidade que traz possibilidades.

Para o presidente do Sistema OCB/ES, doutor Pedro Scarpi Melhorim, esse poder de adaptação também faz com que o cooperativismo alcance mais membros. “Quando alguém percebe que é possível cooperar em qualquer tipo de área, ele passa a considerar a união de forças com outras pessoas como um diferencial capaz de alavancar um negócio”, relata.

Um desses casos recentes foi a Cooperativa de Trabalho dos Psicólogos do Espírito Santo (Coopsi), a primeira dessa categoria no Estado, constituída em março deste ano, possibilitando aos profissionais de psicologia se organizarem para a oferta dos seus serviços. Mas há ainda outras oportunidades já mapeadas pela organização em áreas como turismo, home care, aplicativos de transporte e medicina veterinária.

“O cooperativismo é um campo cheio de possibilidades, dos pequenos aos grandes negócios. Por meio dele, atualmente milhares de capixabas já descobriram que cooperar pode ser uma grande vantagem no mercado, e queremos que esse número aumente. Trabalhamos para que cada vez mais pessoas conheçam e entendam que esse é um modelo que faz bem para elas e para toda a sociedade”, completou o presidente.

“Resultados do coop”

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diretor-executivo do Sistema OCB/ES |  Foto: Sistema OCB/ES

Não é apenas no número de pessoas conectadas que as cooperativas tiveram crescimento. O Anuário do Cooperativismo Capixaba 2023 mostrou, também, um aumento no faturamento. Juntas, as 115 cooperativas do Estado registraram uma movimentação econômica de R$ 11,5 bilhões, valor 37% maior do que o registrado em 2021. Esse número representa o equivalente a 6,4% do PIB nominal do Estado.

Já em termos de patrimônio líquido, a publicação aponta R$ 5,3 bilhões. Além disso, o movimento cooperativista também teve uma contribuição significativa aos cofres públicos, com o pagamento de R$ 589 milhões em impostos e taxas ao longo de 2022.

Esses números têm colocado o cooperativismo em destaque, sendo reconhecido em diversas premiações. Recentemente, 17 cooperativas foram listadas entre as 200 maiores empresas no Espírito Santo, de acordo com o anuário do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES). Além delas, a lista contou, também, com a Sicoob Corretora de Seguros.

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