X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Capixabas contam como é a vida abaixo de 0º nos países mais frios do mundo

De olho em qualidade de vida, muitos deixaram o ES e vivem hoje em cidades com temperaturas de até 40º negativos


Ouvir

Escute essa reportagem

O inverno mostrou a que veio na última semana, com cidades do Estado registrando temperaturas abaixo dos 10ºC, como foi o caso de Venda Nova do Imigrante com 6,3°C, Santa Teresa,  8,6°C, e Muniz Freire, 9°C, segundo a Climatempo.

Para os padrões locais, mesmo os 17,5ºC registrados em Vitória já são suficientes para “tremer o queixo”. Mas como será a vida dos capixabas que resolveram viver em países onde as temperaturas chegam a 40º negativos ou  ficam abaixo de zero  na maior parte do ano?

O casal de empreendedores Maria Brunela Biasutti Pignaton e Filippo Fagnanie e seus filhos gêmeos Carlotta Maria Pignaton Fagnani e Leopoldo Filippo Pignaton Fagnani, ambos de 13 anos, moram na Suíça.

Maria Brunella nasceu e viveu em Vitória. Ela e seu marido se conheceram quando estudavam na Suíça. Seus filhos nasceram no país europeu, mas depois  vieram  para o Brasil. A família retornou ao país europeu quando os filhos tinham 3 anos e foi nesta época  que   começaram a esquiar.

Atualmente,  Carlotta e Leopoldo competem profissionalmente no esqui, representando a federação brasileira e, por isso, se mudaram para a cidade de Zuoz, que fica nas montanhas suíças.

 “Zuoz é uma cidade muito fria. Temos muitas semanas com temperatura abaixo de -20ºC. Nessas condições, a rotina muda completamente, pois você só sai de casa se precisar”, afirma Maria Brunella. 

 Mas ela diz que o fato de sua família morar em condições tão extremas deu a chance de eles terem uma pista de esqui à disposição todos os dias, necessária para que as crianças possam treinar. 

Neste ano, Leopoldo terminou em 4º lugar no Giant Slalom do Campeonato Italiano regional das Alpes Centrais, em Ponte di Legno. Além disso, ele ficou na 6ª colocação no Pinocchio International em Abetone, Itália. O resultado é o melhor já conquistado por um brasileiro na competição realizada pela Federação Internacional de Esqui. 

Já Carlotta ficou em 7º lugar no Giant Slalom, na comuna de Chiesa di Valmalenco, na Itália. Ainda no Campeonato Regional dos Alpes Centrais Italianos, ela conquistou a 5ª posição do ski cross em Tonale. Ambos competem na categoria sub 14.

Imagem ilustrativa da imagem Capixabas contam como é a vida abaixo de 0º nos países mais frios do mundo
Rodrigo Agostini e Gardenia Silva com a filha Alice: em dezembro, a família se mudou para Quebec, no Canadá |  Foto: Acervo Pessoal

“Saímos do Brasil em busca de oportunidades e um futuro melhor para nossos filhos”. A afirmação é da empresária Gardenia Silva, 31, que se mudou de Cariacica para o Canadá há cerca de sete meses com seu marido Rodrigo Agostini, 41, e  filha do casal, Alice Agostini, de 2 anos. 

Rodrigo foi contratado por uma empresa internacional  em Quebec e Gardenia, que também é mãe de um adolescente de 13 anos, que mora no Espírito Santo com o pai, foi estudar.

A família chegou ao país em dezembro do ano passado, em pleno inverno, e lidou com temperaturas muito abaixo de zero. O inverno, segundo a capixaba, dura seis meses e é bem rigoroso, chegando a   -40ºC. 

“Para nossa filha Alice, foi difícil se acostumar com muita roupa. Os agasalhos de inverno são bem pesados. Então, você adoece até seu corpo se acostumar”, destaca a empresária.

Fevereiro no Brasil para driblar o frio

A  gerente de produtos Letícia Rezende de Abreu, 37 anos, moradora de Munique, na Alemanha, conta que o maior desafio no inverno é que os dias são muito curtos. “Saio de casa para trabalhar e está escuro, e quando volto, também já escureceu”.

Ela diz que a menor temperatura que vivenciou foi -15ºC. “Nas primeiras semanas, até o Natal é bem legal.   Já entre janeiro e março, é desanimador. Eu costumo ir para o Brasil em fevereiro para dar uma driblada no inverno”.




Mar congelado pela neve na Dinamarca

O bartender Rubens Luiz Rodrigues, 50, de Vitória, mora em Copenhague, capital da  Dinamarca, desde 2014. Ele é casado com a dinamarquesa Rikke e é pai de Kaio.  

Embora as temperaturas na Dinamarca também fiquem abaixo de zero, ele já enfrentou lugares mais gelados. “Morei no Canadá e peguei -38ºC, morando na Irlanda, -5ºC e morando em Copenhagen, - 15ºC”.

Rubens, que vai trabalhar de bicicleta, conta que o mar Báltico (foto com a mulher Rikke), entre  Dinamarca e  Suécia congelou, em 2021.



Verão mais frio que inverno de Vitória

“Confesso que ainda não me acostumei com a temperatura daqui. No verão, a temperatura média já é mais baixa que a de Vitória (no inverno), ficando em torno dos 17ºC. Agora, imagina no inverno que chega a -8ºC”, destaca a  designer gráfica de Vitória  Allana Boninsenha, 30.

Ela, que fez uma foto na neve no inverno,   mudou-se para a Irlanda há pouco mais de um ano.  A  designer afirma  que a umidade do país é bem alta, além de ventar muito, o que faz com que a sensação térmica seja ainda mais fria. 

Segundo ela, no pico do inverno, amanhece às 8h e às 16h30 o sol já comece a se pôr.



Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: