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Cidades

Capixaba dá volta ao mundo sozinho em um veleiro

O capixaba Carlos Renato Oliveira realiza o sonho de rodar o planeta sozinho numa aventura que começou em agosto de 2019


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Imagem ilustrativa da imagem Capixaba dá volta ao mundo sozinho em um veleiro
Carlos Renato a bordo de seu veleiro na Polinésia Francesa, um dos locais que ele mais gostou de conhecer. |  Foto: Acervo Pessoal

O sonho de um capixaba de Aracruz em dar a volta ao mundo a bordo de um veleiro se concretizou. 

Coronel reformado da Aeronáutica, Carlos Renato Oliveira chegou a Vitória no último dia 19, após rodar o planeta sozinho numa viagem que durou mais de três anos.  

A aventura teve início no dia 5 de agosto de 2019, em Angra dos Reis, litoral do Rio de Janeiro, e seguiu  por lugares como Fernando de Noronha, Natal e Fortaleza até partir para mares internacionais. A Tribuna noticiou a viagem dias antes de Carlos Renato embarcar. 

Ele disse que navegou por aproximadamente 52 mil quilômetros a bordo do veleiro batizado de Free Wind, que tem pouco mais de 11 metros de comprimento e cabine que imita uma pequena casa, com dois quartos – um deles com suíte – sala, cozinha e banheiro. 

O velejador passou por vários países, como Venezuela, Panamá, Equador, Fiji, Austrália e África do Sul até voltar ao Espírito Santo.

Não fosse a crise causada pela pandemia da  covid-19, Carlos Renato revelou que já teria terminado a viagem. 

Com o fechamento dos portos pela pandemia, ele precisou deixar o barco atracado no Panamá e retornar às pressas para um apartamento da família em Guarapari. 

No dia seguinte ao retorno, as fronteiras aéreas no Panamá foram interditadas. 

Carlos Renato contou ainda que só retomou a viagem um ano e meio depois, quando, finalmente, pôde retomar o rumo da Polinésia Francesa, lugar que sempre quis conhecer.

“Foi maravilhoso visitar as ilhas do Pacífico, embora a maioria delas estivesse fechada para turismo. O jeito foi parar o barco apenas onde era permitido e ficar mais tempo que o previsto nelas. Mas eu curti a viagem do mesmo jeito”, explicou.

Para custear a viagem, Carlos  Renato disse que usou o dinheiro que recebe da aposentadoria, acrescido de algumas reservas, para despesas extras. 

Na média, segundo ele, o gasto foi de cerca de R$ 10.300 por mês com alimentação, combustível, consertos e pagamento de diárias nas marinas onde deixou o barco.

Leia mais em:

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ROTEIRO DE VIAGEM


Visita à ilha onde foi gravado “Náufrago”

Locais visitados

Granada, no Caribe

Los Roques,  na Venezuela 

Curaçau, uma ilha holandesa no Caribe 

Colón, Panamá 

San Braz, Panamá

Ilhas do Pacífico

Ilhas Galápagos,  Equador 

Ilha Monuriki,  Fiji 

Austrália 

Ilhas isoladas  do Oceano Índico (Coco, Mauricio e Reunião)

Bali 

África do Sul

Polinésia Francesa

Curiosidade

Em novembro de 2021,  a caminho da Austrália, Carlos Renato chegou a passar alguns dias ancorado na deserta Ilha Monuriki, em Fiji, onde foi gravado o filme “Náufrago”, lançado em 2000 e que teve  Tom Hanks como estrela principal.

Dificuldade

Carlos Renato revelou que não teve nenhum problema com o barco e só enfrentou uma única tempestade, no trecho ente a Polinésia Francesa e as Ilhas Fiji, que durou dois dias.

Ao todo, segundo Carlos Renato, ele navegou por  52 mil quilômetros a bordo do veleiro Free Wind.

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Em Angra dos Reis, no começo da aventura a bordo de veleiro. |  Foto: Acervo Pessoal
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Carlos na Ilha Monuriki, em Fiji, onde foi gravado o filme “Náufrago”. |  Foto: Acervo Pessoal
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Dia ensolarado em passagem por Fernando de Noronha. |  Foto: Acervo Pessoal

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