Cantora Marília Mendonça morreu instantaneamente com queda de avião
A última informação divulgada sobre os exames cadavéricos é de que a morte foi por politraumatismo contuso
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A cantora Marília Mendonça e os outros quatro ocupantes sofreram politraumatismo (fraturas de vários ossos do esqueleto, comprometendo órgãos internos) com a queda do avião que seguia para um show em Caratinga, no Vale do Rio Doce, no dia 5 de novembro. Essa é uma das poucas informações divulgadas pelos legistas.
A informação é da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). De acordo com a instituição "o politraumatismo é consequência da queda do avião, mas a PCMG aguarda a finalização dos laudos para concluir eventuais outras condições que possam ter contribuído com o óbito". Ainda segundo a PCMG, mais informações serão repassadas em momento oportuno.
Um documento final deve sair em até 20 dias, emitido pelo Instituto Médico Legal em Belo Horizonte, onde estão sendo feitas análises neurológicas, cardíacas e toxicológicas da tripulação.
Segundo a medicina legal forense, o trauma é o resultado da ação vulnerante que possui energia capaz de produzir a lesão em um corpo.
No caso de Marília Mendonça e dos ocupantes da aeronave, os ferimentos eram do tipo contusos, provocados por choque (pode haver ou não deslizamento) contra a cachoeira onde o avião terminou.
No entanto, o diagnóstico não ajuda a esclarecer a causa do acidente que só poderia ser esclarecido por meio da perícia cadavérica caso os exames complementares para averiguar traços de substâncias tóxicas ou de hormônios possam indicar alguma alteração nas condições do piloto ou copiloto.
De acordo com o relato dos socorristas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), assim que se iniciou a operação de busca e salvamento aos acidentados do avião bimotor da cantora, acidentado no meio da cachoeira, já se identificou que todos os ocupantes estavam mortos, o que corrobora com a tese de morte instantânea pela batida nos rochedos da queda d'água.
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