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Cidades

Cai número de casos de doenças respiratórias


Imagem ilustrativa da imagem Cai número de casos de doenças respiratórias
Cilea Martins: levar a mão à boca pode transferir vírus a outras pessoas |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Vírus causadores de resfriados e até os que provocam pneumonias mortais reduziram este ano no País. Para os especialistas, alguns dos motivos são isolamento social, hábitos de higienização e uso de máscara, medidas para o controle da Covid-19.

Segundo o Boletim InfoGripe, da Fiocruz, houve queda no número de novos casos semanais de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil, entre 27 de setembro e o último sábado (3).

Casos de infecção respiratória, que eram muito comuns até 2019, como influenza, coronavírus brandos e vírus sincicial respiratório, despencaram este ano, segundo o vice-chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz, Fernando do Couto Motta.

No Espírito Santo, o cenário é semelhante. Este ano, foram registradas 8.277 internações de janeiro a agosto, enquanto que, no mesmo período de 2019, houve 14.747.

A pneumologista Cilea Victoria Martins afirmou que a redução dos casos de doenças respiratórias tem sido nítida. “A gente tinha antes da Covid uma realidade diferente, em que pais levavam filhos tossindo para escola. Todos ficavam juntos, não havia preocupação com o fato de levar a mão à boca. Isso distribuía vírus e bactérias a outras pessoas”.

Para a pneumologista Karina Tavares Oliveira, as pessoas devem se cuidar contra todas as viroses. “O latino gosta muito de abraçar e beijar. Vai ser um pouco difícil culturalmente retirar isso. Mas, pelo menos, o uso do álcool em gel e a lavagem das mãos depois do contato já não vai gerar mais vergonha. As pessoas entendem que não é feio ou sem educação”, afirmou.

A pneumologista Silvana Duarte tem observado a diminuição da intensidade das doenças respiratórias crônicas, como asma, porque a maioria das pessoas com essas doenças está tomando mais cuidados. “Temos de nos educar para, no futuro, usarmos máscaras quando estivermos com sintomas de doenças respiratórias agudas”.


Saiba mais 


No Brasil

  • Até setembro, o Sars-CoV-2 (vírus da Covid-19) foi a causa de cerca de 99,2% das mortes e 97,4% dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

  • A influenza, que até 2019 matava cerca de 6 mil pessoas por ano no País, atingiu neste ano, até agora, 1.672 (somadas influenza A e B).

  • Entre 20 e 26 de setembro, não houve casos de SRAG registrados no Brasil provocados por qualquer um dos vírus influenza.

No Espírito Santo

  • Houve diminuição das internações por doenças do aparelho respiratório em relação ao ano passado.

  • Este ano, de janeiro a agosto, foram registradas 8.277 internações. Neste mesmo período do ano passado, o número era de 14.747.

  • Também houve diminuição de mortes por doenças respiratórias, com relação aos anos anteriores.

  • Neste ano, houve 1.568 mortes - dados até quinta (8). Em 2019, houve 1.906 mortes (dados preliminares). Em 2018, foram 1.809.

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS, Secretaria da Saúde do Espírito Santo e InfoGripe/Fiocruz.

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