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Cidades

Brigas aumentam na pandemia e casais pedem ajuda para evitar divórcio


Aumento da convivência, dificuldade em lidar com as diferenças e falta de diálogo estão entre os motivos de casais brigarem mais e pensarem em se separar. Com o isolamento social, a situação tem se intensificado.

Apesar de os números de divórcio no Espírito Santo apresentarem queda nos registros em cartórios este ano, as pesquisas por separação cresceram. Na internet, buscas por “como entrar com um pedido de divórcio” aumentaram 3.750% nos últimos seis meses, segundo a Revista Crescer.

Para lidar com a situação e evitar o divórcio, muitos casais têm buscado por ajuda psicológica. No Estado, a procura de terapia por casais aumentou durante a pandemia, segundo especialistas.

Imagem ilustrativa da imagem Brigas aumentam na pandemia e casais pedem ajuda para evitar divórcio
Thais Portugal diz que rotina agitada pode ter distanciado os casais |  Foto: Leone Iglesias/AT

De acordo com a psicóloga Thais Portugal Vulpe, que realiza atendimentos individuais, a maior parte das demandas que recebe tem sido sobre relacionamento. As pessoas procuram ajuda para trabalhar os próprios sentimentos e evitar a separação.

“Em muitos casos, a terapia tem ajudado. Percebo que, por conta de rotinas agitadas e demandas fora de casa, as pessoas se distanciavam das questões pessoais. E a pandemia fez com que elas precisassem lidar com isso”, explicou.

A psicóloga deu um exemplo de um marido que trabalha em um cargo de liderança e reproduz o comportamento autoritário com a família. “Isso claramente vai gerar conflitos. Saber mediar esses desejos por meio do diálogo, do respeito e do resgate de valores do casal e da família – que muitas vezes se perdem – pode ajudar”, disse.

A psicóloga especializada em Terapia Familiar e Conjugal Simone Mombrine afirmou que a psicoterapia para casais vem sendo bastante procurada, principalmente diante da dificuldade de lidar com as diferenças do outro.

“Quando o casal tem dificuldade de aceitar o outro como ele é, a relação tem atrito”, explicou.

Para a psicóloga e terapeuta familiar Adriana Salezze, os casais têm apresentado dificuldade em estabelecer novas formas de convivência, que precisam ser feitas para deixar a rotina mais leve.

“Depois que casa, a gente precisa continuar querendo encantar o outro. Criar momentos de lazer a dois, como assistir a um filme, fazer um jantar diferente e/ou à luz de velas são exemplos”, sugeriu.

“Diálogo e transparência sempre precisam existir, é o melhor equipamento de segurança da relação conjugal”, reforçou.

Problemas são de antes da pandemia
A psicóloga especializada em Terapia Familiar e Conjugal Simone Mombrine identificou que, em muitos casos, os desentendimentos entre casais começaram desde antes do isolamento social. Para ela, a pandemia só intensificou a situação.

“Às vezes, as pessoas ficam fugindo, fingem que não estão vendo para não terem de lidar com a situação. Quando você reconhece que algo não está legal, significa que identificou o problema. Isso já é um passo, porque o casal se abriu”, afirmou.

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