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Cidades

Bebê de um ano espancada pelo padrasto na Serra recebe alta

Homem foi preso e autuado por tentativa de homicídio


Imagem ilustrativa da imagem Bebê de um ano espancada pelo padrasto na Serra recebe alta
Bebê ficou internada no Hospital Infantil de Vitória. Exames mostraram múltiplas lesões na cabeça (destaque) |  Foto: Divulgação / Governo do ES | Divulgação / PCES

A bebê de 1 ano e 4 meses agredida no último dia 13 de junho, no bairro Nova Almeida, na Serra, recebeu alta hospitalar nesta segunda-feira (08). Ela precisou ser entubada e ficou em estado grave após os ferimentos, que incluem múltiplas fraturas na cabeça. O padrasto dela foi preso pelas agressões e a mãe será investigada por omissão.

A menina estava internada no Hospital Infantil de Vitória após ser transferida do Upa de Castelândia, na Serra - onde chegou com o auxílio de policiais militares. Ela estava sob os cuidados do padrasto quando um primo dele chegou até a casa e viu a menina ferida. O primo saiu a procura de ajuda e avisou a viatura policial, que realizou os primeiros socorros, salvando a criança de uma parada cardiorrespiratória.

No hospital foram constatadas múltiplas fraturas no crânio da bebê, além de lesões nas costas, braços e pernas. Ela ficou em coma e chegou a precisar se entubada. 

Nesta segunda-feira (08), a delegada Thais Cruz, titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), afirmou que a menina recebeu alta e contou detalhes do caso em coletiva de imprensa. A delegada disse ter conversado com o neurologista que acompanhou o caso, que indicou que a criança não deve ter sequelas.

Ainda segundo a delegada, uma equipe do hospital contou que a menina agora passa por um processo de recuperação dos movimentos dos braços e pernas. 

A coletiva também tratou sobre a prisão do padrasto, que estava com a menina no momento em que ela se feriu, e chegou a apresentar três versões diferentes para explicar as fraturas. A princípio ele afirmou ao primo que a menina estava engasgada após tomar mamadeira. Já para explicar os ferimentos, ele declarou à polícia que brincou de "lutinha" com a menina. Em outra versão, ele disse que a criança caiu de uma cama box.

"A equipe da DPCA foi até o hospital novamente e solicitou um relatório do neurologista que estava acompanhando a criança e ele falou que a lesão era incompatível com a queda da cama box, em razão das múltiplas fraturas que tinha na cabeça", explicou a delegada.

O homem foi preso por tentativa de homicídio e a mãe também está sendo investigada por omissão, já que outros exames mostraram ferimentos mais antigos na criança. "Era incompatível a mãe não saber das lesões, dos hematomas da filha. Ela foi indiciada e o padrasto também, por tortura, porque ambos foram coniventes, estavam cientes que a criança estava sendo agredida fisicamente", explicou Thais.

Já pela agressão do dia 13, o padrasto foi indiciado por tentativa de homicídio. "Eu entendi que ele só não consumou este homicídio porque o primo chegou, viu a criança agonizando no chão e pediu ajuda", concluiu a delegada.

A menina inclusive já havia dado entrada no hospital em uma ocasião recente, no dia 22 de maio, com uma fratura na cabeça e na perna, após também estar com o padrasto. Na ocasião, a mãe falou que a criança amanheceu mancando e ela a levou para o hospital e depois foi avisada pelo padrasto que a menina havia caído.

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