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Cidades

“As pessoas vão ter de reaprender a se divertir”, diz especialista


Imagem ilustrativa da imagem “As pessoas vão ter de reaprender a se divertir”, diz especialista
|  Foto: Divulgação

As mudanças na rotina por conta da pandemia exigiram que as pessoas buscassem novas formas de se distrair. Inicialmente, os confinados recorriam a filmes, séries e jogos. Mas, com o tempo, precisaram inovar na diversão para não cair no tédio.

Segundo o psicólogo, escritor e palestrante Rossandro Klinjey, a pandemia está exigindo que todos se adaptem à nova realidade, o que inclui reaprender a se divertir.

Lives de artistas, festas de aniversário online e videoconferências entre amigos ajudam a aliviar o estresse provocado durante o isolamento social. Shows e sessões de cinema em estacionamentos acontecem em formato drive-in, com a plateia dentro do carro.

A criatividade precisa ser estimulada para buscar soluções que respeitem as recomendações para evitar a propagação do vírus.

“Neste momento de isolamento social, o interessante é aproveitar para fazer coisas em conjunto dentro de casa, como jogos de tabuleiro para a família relaxar e interagir”, recomenda Rossandro.

“Entretanto, devem ser respeitadas as particularidades, porque há casas em que três gerações vivem juntas e a privacidade faz falta”.


Tribuna Online – Qual a importância desses momentos de lazer e diversão, especialmente em meio ao estresse?

Rossandro Klinjey – O ser humano está sempre procurando por atividades de lazer. Um exemplo foi ao fim da 1º Guerra Mundial, em que os soldados buscaram festas como se fosse uma forma de compensar por todos momentos ruins que viveram naquele período.

Só que na pandemia, outros fatores devem ser considerados...

No caso da pandemia, em que ainda não temos a cura do coronavírus, precisamos de criatividade para conseguir nos divertir sem risco. As pessoas vão ter de reaprender a se divertir.

Esse anseio pelo lazer pode provocar euforia e desrespeito às recomendações de saúde?

Já estamos vendo locais em que as pessoas lotaram as praças quando foram liberadas certas atividades. Agora, essas cidades estão registrando aumento nos casos. Isso acontece porque as pessoas desacreditam da gravidade do vírus, mas também porque chega uma hora que as pessoas cansam de sentir tanto medo e perdem a paciência para aguardar. Algumas chegam a dizer que preferem morrer a continuar sendo infeliz.

O medo pode ser necessário nesse caso?

O medo é bom e necessário até certo ponto, pois ele ajuda a pessoa a agir de forma a preservar a vida. O medo é ruim quando paralisa e nos deixa sem reação.

Como lidar com os medos?

Uma das formas, para quem está em casa, é manter a rotina no lar. Ela ordena a forma como agimos. Não temos como controlar tudo. Mas nossa casa, rotina e relacionamentos dependem de cada pessoa, e é possível transformar esta experiência em aprendizado. A nossa rotina foi destruída do dia para noite. Então, a primeira coisa a se fazer é identificar o que está te afetando: medo do desemprego, da doença, do futuro incerto, ou o relacionamento está sendo afetado. Uma vez identificado, deve-se agir quanto a isso.

Como usar um momento tão negativo quanto este que estamos vivendo para aprender algo positivo?

É necessário que cada pessoa olhe para este processo que está vivenciando e busque ressignificá-lo. Por exemplo, os relacionamentos com filhos, com o cônjuge, com o trabalho e consigo mesmo. Está sendo uma imposição da vida, em que há duas alternativas: ou aproveita para se fortalecer ou irá se entristecer.

Se fortalecer como?

Não podemos deixar de viver momentos agradáveis, mesmo em situações complicadas. Então, se puder, faça uma festa virtual, por exemplo. Se conecte com amigos virtualmente. Temos de comemorar e descobrir novas formas de nos apoiar mesmo com o distanciamento social. Esse apoio é muito importante, e apenas o fato de recebê-lo de alguém já promove um grande ganho emocional.

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