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Cidades

Argentino que ficou sem identificação tem alta médica no ES

Ivan Perez, 28, está internado há quatro meses no Estado após ser atropelado; Ele está liberado para seguir o tratamento fora do País


Imagem ilustrativa da imagem Argentino que ficou sem identificação tem alta médica no ES
Ivan Perez precisa de cuidados especiais durante o voo até a Argentina, com estrutura semelhante a uma UTI |  Foto: Divulgação/Sesa e Acervo Pessoal

O argentino Ivan Perez, 28 anos, que ficou internado cerca de quatro meses em um hospital de Cariacica, sendo um mês sem identificação, recebeu alta médica e está próximo de voltar a encontrar o restante da família na Argentina.

A notícia tão esperada por amigos e parentes de Ivan surgiu nesta semana. Mas essa alta médica difere da alta hospitalar, que é a liberação do paciente de um hospital após o término de seu tratamento.

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Ivan é considerado clinicamente estável e apto a receber alta, podendo retornar para casa ou seguir para outro local de cuidados, como um centro de reabilitação ou casa de repouso, caso necessário. 

Por outro lado, a alta médica é um termo  abrangente: mesmo após a alta hospitalar, o paciente ainda precisa de cuidados e acompanhamento, mas pode receber esse atendimento em um local diferente.

Segundo o diretor do Hospital Estadual de Atenção Clínica em Cariacica (Heac),  Felipe Goggi,  o transporte para o paciente é específico. “É importante ressaltar que, devido à condição específica de Ivan, que requer cuidados especiais durante o transporte, um voo sanitário (com estrutura médica) é a opção mais segura. A família conta com a ajuda financeira da comunidade para garantir que Ivan seja transferido de forma adequada e segura, possibilitando sua continuidade de tratamento em seu país”, explicou Felipe. 

A transferência pode ocorrer para outros hospitais, clínicas especializadas, instituições de reabilitação ou até mesmo em outro país, caso seja necessário.

Ivan está internado desde que foi  atropelado em 15 de março na Praia da Costa, Vila Velha. Após o acidente, ele foi levado para um hospital local onde recebeu os primeiros socorros, mas em seguida foi transferido para o Heac, onde iniciou outros tratamentos e passou por diversas etapas de recuperação.

Um vídeo feito pelo hospital em abril  foi compartilhado  nas redes sociais e, em menos de 72 horas,  a família, que mora na Argentina, teve acesso e descobriu o paradeiro do parente. No vídeo, o assessor do hospital  mostrou a ficha de identificação do paciente, que estava como pessoa não identificada.  

O drama vivido pela família de Ivan tem mobilizado pessoas e despertando a solidariedade também de agentes da saúde. Todos esperam  que ele possa retornar à Argentina para continuar a recuperação ao lado da família e que o tratamento  progrida rapidamente.

Ele é um paciente que não pode fazer uma viagem dita normal, pois requer cuidados especiais. Um voo sanitário é o mais recomendado para ele” Felipe Goggi, diretor do Heac
 

Transferência de paciente deve custar R$ 130 mil

O argentino David Emmanuel Saracho, 34, tem sido uma presença constante ao lado de seu irmão Ivan Perez, 28, durante todo o tratamento no Hospital Estadual de Atenção Clínica.  

O caso de Ivan  agora chama a atenção para arrecadar fundos para custear o transporte de volta à Argentina, o que se tornou uma tarefa difícil para Emmanuel. O custo estimado para o transporte seguro de Ivan é de cerca de R$ 130 mil, equivalente a aproximadamente 27 mil dólares.

Para garantir um transporte adequado e seguro, semelhante a uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea, Ivan necessita de cuidados especiais e de equipamentos médicos específicos. 

Imagem ilustrativa da imagem Argentino que ficou sem identificação tem alta médica no ES
Emmanuel ao reencontrar Ivan |  Foto: Divulgação/Sesa

Em um apelo emocionado, Emmanuel compartilhou os detalhes de sua conta Pix por meio de um vídeo, na esperança de que pessoas generosas se solidarizem com a situação e contribuam com a quantia necessária para o transporte seguro de Ivan. 

“Temos esperança porque o custo é alto, é muito dinheiro para qualquer família e infelizmente não temos apoio econômico do governo argentino. Qualquer valor pode nos ajudar”, disse David.

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