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Cidades

Aniversário de A Tribuna: 100 anos de vida e amor ao jornal

Odili Côgo começou a ler o jornal para acompanhar as notícias e atualizações sobre o Flamengo, seu time do coração


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Imagem ilustrativa da imagem Aniversário de A Tribuna: 100 anos de vida e amor ao jornal
Odili Côgo não perde um jogo do Flamengo e faz questão de acompanhar as notícias pelo jornal A Tribuna |  Foto: Fabio Nunes/AT

Quatorze anos antes do jornal A Tribuna, Odili Côgo já tinha nascido. Um dos assinantes mais antigos do jornal, ele completa 100 anos na próxima quinta-feira. Lúcido, tem o hábito de acordar cedo, assistir aos canais religiosos e nunca perder um jogo do Flamengo.

Foi seu amor pelo futebol que o trouxe para o jornal. Para ler notícias e atualizações sobre seu time preferido, sua família assinou A Tribuna.

“Ele ia lá em casa cedo para tomar o café, depois sentava na varanda e lia as notícias do Flamengo. Assim, resolvemos assinar o jornal”, conta a filha Ana Maria Côgo, 65 anos.

Contabilizando Ana, Odili tem 12 filhos vivos, 28 netos, 20 bisnetos e duas tataranetas. “A Tribuna é uma questão de família”, conta o aposentado.

Filho de imigrantes italianos, Odili nasceu em Castelo, em 1924. Aos 5 anos, foi viver em Muniz Freire com os pais e mais sete irmãos.

“O pai tinha uma boa propriedade e recursos. Tinha lavoura, mas quis criar animais, e aí veio a febre aftosa e todos morreram. Tivemos que nos mudar”, explica.

“O dinheiro era pouco, então, eu fui trabalhar”, continua. Daí em diante, dedicou sua vida ao trabalho na roça. E há muitas histórias que acompanham sua trajetória.

Já abriu uma sociedade para cortar madeira com os irmãos, teve propriedade de 22 mil hectares, casou duas vezes, mandou os filhos estudarem na cidade, vendeu sua propriedade e se mudou para Bela Aurora, em Cariacica.

“Eu já fui tropeiro. Vim com meus animais para cá. Mas aí descobri que não tinha pasto e o sonho acabou”.

Fisioterapia

Em fevereiro deste ano, o idoso conta que teve uma doença vascular nas pernas e os médicos disseram que ele nunca mais conseguiria andar.

Com a ajuda da família, fisioterapia e o apoio de cuidadoras, conseguiu superar.

É verdade que, hoje em dia, os passos são limitados. Mas, todo dia de manhã, a partir das 4 horas, conta que caminha pelo terraço para ver o nascer do sol no Moxuara. “Você nunca vai encontrar um centenário como eu”, garante.

Odili Côgo, aposentado: “Não tem segredo para viver”

A Tribuna - A que você dedicou sua vida?

Odili Côgo - Ao trabalho no campo. Eu sou roceiro. O que eu mais gostava era trabalhar com animal, cavalgar, ou seja, ser tropeiro. Mas quando cheguei aqui, não tinha pasto para os animais. Assim, fui capinar.

Você gosta de morar em Cariacica?

Se eu gosto? Quem não gosta? Foi aqui que eu fiz minha história. Eu gosto de tudo aqui, olha essa paisagem. É bonito poder acordar de manhã e dar uma espiada no nascer do sol. Daqui de casa vejo o bairro todo e ainda o Moxuara. É lindo.

Você já disse que o Flamengo é seu time do coração. Por que você o escolheu?

Meu pai era flamenguista e eu era o filho mais velho. Era eu quem acompanhava ele. Tudo o que meu pai queria fazer, eu queria fazer. Eu queria ser igual a ele. Por isso, hoje eu sou flamenguista e sempre que tem jogo estou escutando.

E A Tribuna? Como você virou assinante?

Foi por causa do carinho da minha família e do meu amor pelo futebol. Eu sempre queria saber notícias sobre o Flamengo. E minha família assinou o jornal para eu consegui-las.

Qual o segredo para viver até 100 anos?

Não tem um segredo para viver que não seja viver. E também não se preocupar muito. Quem se preocupa muito, não chega lá.

Ano que vem vamos voltar para comemorar os 101 anos? O que o senhor acha, seu Odili?

Aí eu não garanto. Mas pode ter certeza que eu já vivi uma vida muito boa.

Leitores assíduos

“Minha relação com o jornal é afetiva”

Imagem ilustrativa da imagem Aniversário de A Tribuna: 100 anos de vida e amor ao jornal
Tom Carreira, 35 anos, empresário |  Foto: Gustavo Forattini/AT

Desde criança, Tom Carreira, 35 anos, empresário, sonha em trabalhar na televisão. Por causa dessa paixão, ele consome tudo de mídia, inclusive jornal. “Minha relação com o jornal é afetiva e emocionada. A Tribuna foi o primeiro jornal que eu tive contato e foi também o que eu mais gostei. Gosto da forma como é escrito, diagramado e das fotos. E hoje, depois de muito tempo, nada mudou”, conta.

“A Tribuna ecoa em minha vida e na minha história. É muito mais do que só um jornal”, observa.

“Além de vender, não deixo de ler o jornal”

Imagem ilustrativa da imagem Aniversário de A Tribuna: 100 anos de vida e amor ao jornal
Jane Maria |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

A Banca da Jane é um ponto tradicional da Praia da Costa, em Vila Velha, e é comandada pela própria Jane Maria, que tem uma longa história com A Tribuna. “Eu sempre gostei do jornal. Por anos, acompanhei e continuo lendo todos os dias. Ele que pintou minha banca. Também sempre fiz questão de apoiar e participar das promoções”, relembra.

Matérias detalhadas

Impresso e digital todos os dias

Imagem ilustrativa da imagem Aniversário de A Tribuna: 100 anos de vida e amor ao jornal
Irany Ayres Farias da Fonseca, 74 anos, e o filho, Giovanni Paolo Farias da Fonseca, 40 |  Foto: Fabio Nunes/AT

Quem não abre mão de se manter informada pelo jornal A Tribuna é a professora aposentada Irany Ayres Farias da Fonseca, 74 anos, que há mais de 15 anos compra, todos os dias, o jornal na banca. "Gosto do jornal impresso porque as matérias são mais detalhadas. Gosto de ler sobre política, economia e saúde"

Já o filho de Irany, Giovanni Paolo Farias da Fonseca, 40, acompanha mais as notícias pelo celular.

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